sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Caras, bocas e bolsas

Caras,bocas e bolsas
Claudia Matarazzo

Se se deparasse com a sigla "BB" , meu amigo Ruy Castro,
certamente, pensaria que se trata da atriz Brigitte Bardot, por quem
toda uma geração suspirou na juventude.Ou de Betty Boop,
a curvilínea personagem do cinema e dos quadrinhos.Mas não.
Com "BB" refiro-me a bolsas e bocas,dupla que ajuda a identificar
uma categoria cada vez mais numerosa de mulheres, presentes
em todos os lugares, independentemente da tribo e da conta bancária.
Falo daquelas que não resistem e, já aos 30 anos, começam a
preencher os lábios para ficarem parecidas( como se fosse possível)
com a Angelina Jolie. Não ficam,mas insistem no procedimento e,
aos 40, têm uma fisionomia que mais se assemelha à de uma garoupa
do que à de qualquer diva do cinema.
Elas também ouviram falar em algum lugar que as bolsas grandes estão
na moda. E, como numa afirmação de status (quanto maiores os acessórios,
mais importante seria sua dona), usam sacolões, maxibolsas e mochilas
quase maiores do que elas.
Todas as peças devidamente enfeitadas com ferragens, muito dourado,
chaveiros escandalosos,aplicações, pele com estampa de onça ou de
zebra e celulares no bolsinho de fora.
Como essas mulheres também são ligadas demais em forma física,
frequentam religiosamente academias e clínicas estéticas.
Emagrecem além da conta e ficam com a aparência abatida.
Para tentar compensar, clareiam o cabelo (que deve ser o mais longo
e mais liso possível).
Aí, o resultado é estranhíssimo, para dizer o mínimo. Ficam com aspecto
de meninas envelhecidas,que arrastam suas superbolsas e exibem um
sorrisão artificial pelos shoppings, restaurantes e desfiles de moda.
Sei que isso parece uma crítica gratuita.Não é.
Entristece-me ver que cada vez menos as pessoas adotam um estilo
individual para se expressar, apresentar e ser.Aos poucos, o
consumismo e a comunicação em massa exterminam qualquer
manifestação de originalidade.Um exemplo?
Quase não vemos mais os cabelos cacheados de tantas brasileiras.
Hoje, se não passar chapinha,fizer alisamento “inteligente” ou uma
escova “progressiva” (ou de chocolate ou que estiver na moda),
a mulher sente-se completamente inadequada.
O mesmo acontece com a cor dos cabelos.Os castanhos profundos
e brilhantes e os negros encaracolados não são mais desejáveis.
Melhor submetê-los a uma penosa descoloração, deixá-los em tom
caju ou cor de "burro quando foge".E sem vida,mas sempre lisos.
Ok, reconheço que estou ranzinza. O que me levou a essa divagação
foi o fato de, recentemente, na sala de espera do cinema de um
shopping, perceber que, num sofá com cerca de 15 lugares,
acomodavam-se apenas quatro dessas senhoras loiras e suas megabolsas.
O restante do público esperava em pé, sem coragem de pedir licença.
Vai que uma delas abrisse aquele bocão de garoupa e resolvesse dar uma mordida?

domingo, 23 de outubro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

BiblioInforma

Você conhece a
Biblioteconomia?

A Biblioteconomia
Biblioteconomia é um campo do conhecimento que se ocupa com a organização e a administração da informação, das bibliotecas e outras unidades de informação. Apresenta-se por meio de técnicas e dispositivos que auxiliam no tratamento, coleta, organização, recuperação e interpretação de variados conteúdos e formatos de informação, visando promover o máximo de acessibilidade e uso para a geração de novos conhecimentos em qualquer área ou campo científico, tecnológico, cultural e empresarial.

O Bibliotecário
Profissional formado em Biblioteconomia, apto a lidar com a informação. Independente do espaço social, dos suportes (físico, eletrônico, virtual) ou das esferas organizacionais (governo, indústria e terceiro setor), o profissional bibliotecário pode identificar necessidades de informação, tratar, organizar, analisar, gerenciar e facilitar o uso da informação para a tomada de decisão em instituições empresariais, incentivar o aperfeiçoamento cultural, social, educacional e científico-tecnológico em instituições de ensino e pesquisa.
Para tanto, o profissional tem base em sólida formação específica, multidisciplinar (social, científica e tecnológica) e geral (comunicativa, criativa) que lhe permitem aplicar suas competências teóricas e práticas adquiridas ao longo do curso no gerenciamento da informação para o máximo de acessibilidade e uso.
Atividades Do Bibliotecário
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), são atividades do bibliotecário:
- Analisar a informação
Avaliar, selecionar, classificar e indexar livros, documentos, fotos, partituras musicais, fitas de vídeo e de áudio e arquivos digitais.
- Tratar tecnicamente recursos informacionais
Registrar, classificar e catalogar informações no formato impresso, digital ou eletrônico, elaborar índice e vocabulários controlados que permitam a recuperação da informação, planejar e desenvolver bases de dados bibliográficas e desenvolver metodologias para geração de documentos digitais ou eletrônicos.
- Disponibilizar informação em qualquer suporte
Localizar informações, recuperar informações, prestar atendimento personalizado, elaborar estratégias de buscas de informação, prestar serviços de informação on-line e normalizar trabalhos técnico-científicos
- Gerenciar serviços de informação
Planejar, organizar e administrar unidades, redes, bibliotecas, museus, sistemas e serviços de documentação e informação localizados em centros de pesquisa, centros de documentação, arquivos pessoais e de jornais, entre outros, e centros culturais.
- Prestar consultoria e coordenação
Coordenar a formação do acervo, o arquivamento dos documentos e sua conservação em empresas, banco de dados e instituições públicas.

- Gerenciar a Informação e o conhecimento
Desenvolver e gerenciar mecanismos para sistematizar a informação e o conhecimento acumulado dentro de uma organização, seja ela uma empresa, uma ONG, uma instituição educacional ou uma associação, estimulando, assim, sua divulgação.
- Desenvolver recursos informacionais
Elaborar políticas de desenvolvimento de recursos informacionais, selecionar recursos informacionais, adquirir recursos informacionais, armazenar recursos informacionais, avaliar acervos, inventariar acervos, descartar recursos informacionais, conservar acervos, preservar acervos, desenvolver bibliotecas virtuais e digitais, desenvolver planos de conservação preventivA.
- Desenvolver estudos e pesquisas
Fazer sondagens sob demanda informacional, coletar informações para memória institucional, elaborar dossiês de informações, elaborar pesquisas temáticas, elaborar levantamento bibliográfico, acessar bases de dados e outras fontes em meios eletrônicos, realizar estudos de mensuração da informação impressa ou eletrônica, elaborar trabalhos técnico-científicos, desenvolver critérios de controle de qualidade e conteúdo de fontes de informação, analisar fluxos de informações para à tomada de decisão em qualquer organização.
- Disseminar informação
Disseminar seletivamente a informação, compilar bibliografia, elaborar clipping de informações, elaborar alerta bibliográfico e elaborar boletim bibliográfico.
- Realizar difusão cultural
Promover ação cultural, promover atividades de fomento à leitura, promover eventos culturais, promover atividades para usuários especiais, organizar atividades para a terceira idade, divulgar informações através de meios de comunicação formais e informais, organizar bibliotecas itinerantes e promover atividades infanto-juvenis.
- Desenvolver ações educativas
Capacitar o usuário, capacitar recursos humanos, elaborar serviços de apoio para educação presencial e à distância, ministrar palestras, realizar atividades de ensino e pesquisa.

Onde Trabalhar
Regulamentada por lei, a profissão de bibliotecário exige o registro no Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), tornando o bibliotecário legalmente habilitado ao exercício dos vários campos de atuação oferecidos:
- Bibliotecas, arquivos, centros de documentação, museus, editoras e livrarias: físicos, virtuais; escolares, universitários, especializados; públicos, particulares, empresariais.
- Centros culturais, religiosos, oficinas de cultura e informação, salas de leitura e de lazer, galerias de arte, brinquedotecas, gibitecas, cinematecas, midiatecas, hemerotecas, pinacotecas e videotecas.
- Empresas e instituições públicas e privadas.
- Instituições de ensino superior (Universidades, Faculdades e Centros de Ensino).
- Hospitais e centros de saúde.
- Núcleos de editoração e redação: artística, jornalística, cultural, empresarial e científica.
- Consultoria e assessoria a empresas e instituições de pesquisa.
- Apoio no desenvolvimento de sites e visualização de informação para a tomada de decisão em empresas e instituições físicas ou virtuais.
- Além do mais, se interessado, o profissional bibliotecário pode dar continuidade aos estudos em cursos de Pós-Graduação Latu Sensu (Especialização) e Strictu Sensu (Mestrado e Doutorado) em renomadas Universidades do país e do exterior, tornando-se docente universitário e pesquisador.

Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho para o bibliotecário é dinâmico. A taxa de empregabilidade do profissional é superior a 90%, atuando principalmente no setor terciário (serviços).
A expansão de instituições de Ensino Superior e de escolas técnicas aumenta as vagas para os bibliotecários, já que esses estabelecimentos precisam organizar seus bancos e bases de dados e acervos. A necessidade das empresas de obter e utilizar a informação como ferramenta para aumentar a competitividade possibilita ao bibliotecário uma atuação mais estratégica no mercado de trabalho, independente de sua área de atuação.
O novo atrativo para o bacharel bibliotecário é a atuação na organização de conteúdo em espaços virtuais, como internet e intranet, na gestão de serviços de informação e na avaliação de conteúdos em bibliotecas digitais. As empresas privadas e públicas são as principais empregadoras.
Além do mais, em maio de 2010, foi promulgada no Brasil a Lei no. 12.244, legislação específica que regulamenta a presença de bibliotecas e bibliotecários em escolas. Por essa lei, qualquer escola, seja ela pública ou privada, deve ter obrigatoriamente biblioteca e bibliotecário para atender o número de alunos matriculados. O Conselho Federal de Biblioteconomia estima que mais de 179.000 vagas para bibliotecários sejam oferecidas somente em escolas públicas e privadas.
Indiscutivelmente, segundo recentes pesquisas desenvolvidas, há um mercado emergente no setor de serviços de informação, o que amplia a oferta de trabalho do profissional bibliotecário, tanto na iniciativa privada, quanto nas instituições públicas, que abrem concursos regulares para contratar o profissional (TABELA 1).

Tabela 1. Oportunidades de empregos para bibliotecário no período de 2006-2010.
INSTITUIÇÃO SALÁRIO
ABIN - Agência Brasileira de Inteligência R$ 10.216,12
ADECCO R$ 2.075,00 + VT + VR
Aeronáutica R$ 3.300,00
ANA - Agência Nacional das Águas R$ 8.389,60
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil R$ 3.257,20
ANATEL R$ 8.389,60
ANCINE - Agência Nacional do Cinema R$ 9.552,00
ANEEL R$ 8.955,20
ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis R$ 4.320,51
Arquivo Público do Estado da Casa Civil R$ 2.700,00
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo 4.754,11 + Grat. R$ 1.144,10
Banco do Brasil R$ 1.650,00
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social R$ 7.357,89
Câmara dos Deputados R$ 9.008,12
Câmara Legislativa do Distrito Federal R$ 8.086,54
Câmara Municipal de Santa Barbara D'Oeste R$ 5.137,57
CAPES R$ 2.253,94
Casa da Moeda R$ 2.006,00
Centro Tecnológico do Exército 2.419,07 + Grat. R$ 628,96
Cinemateca Brasileira R$ 2.000,00
CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental R$ 2.482,00
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem R$ 6.990,45
Comissão de Valores Mobiliários R$ 13.264,77
CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia R$ 3.252,27
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo R$ 3.276,04
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia RS 1.855,63
DAC R$ 4.500,00
DataPrev R$ 3.903,35
Defensoria Pública da União R$ 3.532,95
Detran R$ 1.750,00
DNIT - Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes R$ 3.800,00
Documentar Tecnologia e Informação Ltda R$ 2.500,00 + VT + VA + PS + PO
Eletrobras R$ 3.117,41
EMATER R$ 3.050,97
EMBRAPA R$ 6.333,74
ENAP - Escola Nacional de Administração Pública R$ 2.643,28 + R$ 2.500,00
Escritório de Advocacia R$ 2.000,00 + VT + VR
FGV R$ 2.057,97
FINEP - Financidadora de Estudos e Projetos R$ 5.524,66
Folha de São Paulo R$ 2.120,00
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde R$ 2.222,72
Fundação Casa - São Paulo R$ 2.833,64
Fundação de Economia e Estatística R$ 2.500,00
Fundação Parque Zoológico de São Paulo R$ 1.974,00
Furnas Centrais Elétricas R$ 3.298,06
Grupo Santa Helena R$ 1.500,00
Hospital da Clínicas da Faculdade Medicina da Universidade de São Paulo R$ 1.700,00
IBAMA R$ 2.573,86
IBGE R$ 4.000,00
IBICT R$ 2.630,58
IMESP - Imprensa Oficial do Estado de São Paulo R$ 3.441,52
Instituto Brasileiro de Direito Econômico R$ 2.000,00
Instituto Butantã R$ 4.000,00
INMETRO R$ 5.274,74
IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus R$ 3.012,82
Instituto Cervantes de São Paulo U$ 30.400 (anual)
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional R$ 3.257,22
INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos R$ 2.307,85
Instituto Nacional do Câncer R$ 2.419,07
IPEA R$ 8.501,05
IPT R$ 4.299,00
Marinha do Brasil R$ 3.894,00
Miguel Neto Advogados Associados & Advocacia Pietro Ariboni R$ 2500,00 + VT + VR (R$ 16,35 ao dia) + AM
Ministério da Cultura R$ 2.600,00 + TR
Ministério da Justiça R$ 2.643,28
Ministério da Saúde R$ 2.115,72
Ministério das Comunicações R$ 2.643,28
Ministério Público de São Paulo R$ 3.747,10
Ministério Público da União R$ 4.034,40
Organização Pan-Americana da Saúde R$ 6.068,00
Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo R$ 2.073,25
Prefeitura Municipal de Valinhos R$ 2.511,85
Ribeiro e Brito Consultores Associados LTDA (Advocacia) R$ 2.800,00 + VR + VA + SV + AM + AO + VT
SEBRAE R$ 3.296,08
Secretaria da Administração Previdenciária R$ 1.700,00
SENAI R$ 2.419,03
SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados R$ 3.891,15
SESC R$ 3.447,00
SESI R$ 2.896,86
TIM Telefonia R$ 2.204,00 + VR: 17,00 + PS + PO + VT.
Transpetro R$ 2.640,05
Tribunal de Contas da União R$ 6.629,46 a R$ 7.327,76
TRF R$ 5.484,08
Tribunal Superior Eleitoral R$ 4.034,63
Universidades Públicas (UNB, UFPE, UFRGS, UES, UFRPE, IFSP, UNIR, UFF, UFAL, UNIFESP, entre outras) R$ 2.989,33
UNESP R$2.914,11
UNICAMP R$ 3.165,48
UFC R$ 3.293,33
USP R$ 3.747,10
Universidade Anhembi/Morumbi R$ 4.500,00
Fonte: Ofaj (www.ofaj.com.br). Acesso em: 05.05.2011.

Finalmente, há grande oferta de vagas na Região Metropolitana de Campinas (RMC), com ótimos salários e falta (escassez) de profissionais no mercado de trabalho.

Dia do Bibliotecário
No Brasil, o Dia do Bibliotecário - dia 12 de Março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre - foi instituído pelo Decreto no. 84.631, de 12 de abril de 1980.
Engenheiro e bibliotecário por vocação, Manuel Bastos Tigre nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, em 1906 e resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, nos Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal.
Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, deixou a engenharia para trabalhar com Biblioteconomia.
Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil, prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do Reitor da instituição, Professor Pedro Calmon de Sá.
Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, nada melhor do que a data de seu nascimento para celebrar o dia daqueles que têm como objetivo disseminar informação e o conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social de uma comunidade.

Bibliotecário está entre as 30 melhores profissões nos EUA
The Wall Street Journal, de Nova Iorque, publicou no início do ano de 2011 a pesquisa do site de profissões CareerCast listando um ranking com 200 postos de trabalho, com base no rendimento, ambiente de trabalho, estresse, esforço físico e perspectivas de trabalho, usando dados do Departamento do Trabalho e do Censo dos Estados Unidos.
A profissão de bibliotecário, que segundo o site é o profissional que seleciona e organiza materiais para tornar as informações acessíveis ao público, ficou no 29º lugar, com uma renda mensal que equivale a R$ 7.560,00.
Veja o ranking completo em: http://www.careercast.com/jobs-rated/2011-ranking-200-jobs-best-worst

A Biblioteconomia no Brasil
A Biblioteconomia, como área do conhecimento, passou a existir, no Brasil, a partir de 1911, com a criação do primeiro Curso de Biblioteconomia do Brasil, primeiro também da América do Sul e 3º no mundo por Manuel Cícero Peregrino da Silva, então Diretor da Biblioteca Nacional do Brasil.

Biblioteconomia na PUC-Campinas
A formação de profissionais pelo Curso de Biblioteconomia da PUC-Campinas está de acordo com as Diretrizes Curriculares propostas pelo MEC, compreendendo um núcleo de formação geral e um núcleo de formação específica. Ela é completada por estágios obrigatórios e práticas de formação.
Os egressos do Curso de Biblioteconomia da PUC-Campinas atendem à demanda da região de Campinas, que não oferece o mesmo curso em outras instituições de ensino superior.
O Curso de Biblioteconomia tem como foco o estudo da informação. Seu diferencial está na possibilidade de oferecer aos alunos formação que os qualifique a tratar a informação originária de ambientes diversificados e disponíveis em suportes variados, recorrendo às tecnologias de informação e de comunicação para melhor cumprir seu papel de agente disseminador de informações.
O objetivo do curso é a formação de profissional para atuar na área de informação, tornando-o apto a planejar, desenvolver e oferecer serviços de informação, de forma autônoma, na modalidade de consultoria ou vinculada a unidades de informação, como bibliotecas em geral, centros de documentação e de pesquisa, serviços de informação e de tecnologia, acervos documentais de organizações variadas.
O Curso de Biblioteconomia tem duração de 4 anos (8 semestres), sendo oferecidas anualmente 60 vagas no período noturno. Conta com uma moderna infra-estrutura apoiada por biblioteca, laboratórios e com professores mestres e doutores que desenvolvem atividades de monitoria, projetos de pesquisa e extensão abertos à participação dos alunos.

O Bibliotecário formado pela PUC-Campinas
A Faculdade de Biblioteconomia da PUC-Campinas destaca o seguinte perfil do bacharel em Biblioteconomia a ser buscado em termos de competências e habilidades:
- profissional apto ao exercício da Biblioteconomia, na perspectiva do gestor de unidades de informação, cujas competências e habilidades compreendam o planejamento, implantação e gerenciamento de unidades de informação, bem como o desenvolvimento, a preservação, organização e disseminação de coleções bibliográficas, de modo a facilitar o aperfeiçoamento cultural, social, educacional e científico-tecnológico em instituições de ensino e pesquisa;
- profissional apto ao exercício da Biblioteconomia, na perspectiva do gestor da informação em organizações empresariais e/ou científicas, cujas competências e habilidades compreendam a identificação de demandas informacionais, tratamento, organização, análise, gerenciamento, mensuração e monitoramento da informação científica e tecnológica, de modo a facilitar o fluxo de informação, sua criação, organização e uso para a geração de conhecimento, inovação, tomada de decisão, competitividade, etc.;
- bacharel em Biblioteconomia apto a exercer atividades profissionais como empreendedor ou empresário, de forma autônoma e independente, seja como gestor de unidades de informação, seja como gestor de informação na forma de prestação de serviços, consultorias e assessorias;
- bacharel em Biblioteconomia apto a lidar com a informação, independente de seu formato, dominando o uso de tecnologias de informação e comunicação;
- profissional motivado, perspicaz, crítico, e reflexivo, participante ativo no ambiente do qual será parte, ético e comprometido com as questões de seu tempo.

Consulte!
http://www.puc-campinas.edu.br/graduacao/cursos/curso.aspx?curs=46

Links Interessantes
Biblioteconomia na PUC-Campinas
(http://www.puc-campinas.edu.br/graduacao/cursos/curso.aspx?curs=46)
Conselho Federal de Biblioteconomia (http://www.cfb.org.br)
Conselho Regional de Biblioteconomia 8a. Região – SP (http://www.crb8.org.br)
OFAJ (http://www.ofaj.com.br)
Sobresites (http://www.sobresites.com/biblioteconomia/index.htm)




Biblioteconomia da PUC-Campinas na Mídia


Município registra falta de bibliotecários em escolas

Lei obriga que até 2020 todas unidades tenham um profissional especializado

06/06/2011 - 07h45 . Atualizada em 08/06/2011 - 11h27
Inaê Miranda

Laís Rocha, bibliotecária do Colégio Photom, em Campinas: "Trabalho em um ambiente agradável, silêncio e disciplina
(Foto: Gustavo Tilio/Especial para a AAN)

As instituições de ensino públicas e privadas de todo o País contarão com uma biblioteca até 2020. A lei federal sancionada em 2010 obriga ainda que em cada uma das escolas tenha um bibliotecário. Entretanto, tudo indica que a determinação não será cumprida a tempo, pelo menos em Campinas. Passado um ano, nenhuma das escolas municipais possui um profissional especializado na área. Na rede estadual, não há levantamento de quantos profissionais trabalham nas bibliotecas escolares.

A lei considera biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura. Ela determina um acervo de livros no espaço de leitura de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado. O trabalho de orientações de guarda, preservação e organização deve ser feito por um profissional bibliotecário.
Todas as 44 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) de Campinas possuem uma biblioteca. Das 155 Escolas Municipais de Ensino Infantil (Emei), apenas 70 possuem um espaço de leitura. Mas em nenhuma delas há um profissional formado em biblioteconomia. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (SEE), todas as escolas estaduais de Campinas possuem uma sala de leitura, mas normalmente quem atua são professores realocados. A SEE informou que não tem um levantamento específico do número de bibliotecários. Segundo as secretarias Municipal e de Estado, a maioria dos profissionais que atuam nas bibliotecas escolares existentes é professor realocado.
Em toda a região, apenas a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC) oferece o curso no período noturno. Atualmente, existem duas turmas: o primeiro e o quarto anos de biblioteconomia, com cerca de 60 alunos no total. Todos os alunos do 4º ano já trabalham ou fazem estágio na área.

Para a coordenadora do curso de biblioteconomia da universidade, a falta de bibliotecas escolares e de bibliotecários no Brasil é bastante grave. Esse é um curso que hoje não é tão divulgado e conhecido justamente porque não temos bibliotecas nos níveis básicos e intermediários de formação e poucos sabem que existe esse profissional e qual a sua potencialidade”, afirma Mariangela Zanaga.

Segundo o professor de biblioteconomia César Pereira, já faltam profissionais para a demanda atual. “É um campo em muita expansão e faltam profissionais porque a procura é baixa. Temos estudos que apontam que há um déficit de 179 mil profissionais em todo o País e que para dar conta de cumprir a lei no prazo determinado, precisaríamos construir 25 bibliotecas por dia. Hoje, muitas empresas e instituições solicitam alunos para estágio e nós não temos para enviar”, afirma.
Leitura

A expectativa de quem atua na área é de que as escolas tenham em breve uma biblioteca e um bibliotecário. Com essa lei, acredito que a situação pode mudar e que as crianças e jovens cheguem à universidade com um melhor desempenho porque terão frequentado uma biblioteca e criado o hábito da leitura”, afirma Mariângela.
A Secretaria de Estado da Educação informou que apesar de não ter o levantamento de quantos profissionais atuam na rede, está ciente da lei e até 2020 vai se adaptar. A Secretaria Municipal de Educação informou que atualmente não tem nenhum projeto relacionado às bibliotecas, mas que analisa o que pode ser feito para dar cumprimento à lei.
Valorização
Os estudantes e profissionais da área esperam que o curso de biblioteconomia seja mais conhecido e reconhecido. “A biblioteca escolar é pouco abordada, mas é muito importante. Espero que as escolas percebam a necessidade do espaço de leitura e do profissional. Acredito também que, com a lei, o curso será mais procurado e reconhecido”, afirma a estudante do 4º ano, Diana de Souza.

“O brasileiro não tem o hábito da leitura, frequenta pouco a biblioteca e não tem noção do que a gente faz. Espero que os profissionais sejam realmente contratados, como determina a legislação”, diz Lucia Helena Santini, bibliotecária da Escola Americana de Campinas.
“Trabalho em um ambiente agradável, de atenção, silêncio e disciplina, mas gosto principalmente porque faço um trabalho de leitura lúdica com as crianças e desenvolvo um projeto de teatro para atrair os alunos maiores para a biblioteca. Isso é muito prazeroso e recompensador”, afirma Laís Domeni Rocha, de 30 anos, bibliotecária da Colégio Photom, em Campinas.

Frequentadores da Biblioteca Municipal de Campinas: espaço para leitura e busca de informações

http://www.rac.com.br/noticias/educacao/86178/2011/06/06/municipio-registra-falta-de-bibliotecarios-em-escolas

FAÇA BIBLIOTECONOMIA!

domingo, 4 de setembro de 2011

Mulher de atitude assusta ou encanta ?



Nos últimos 30 anos, mais ou menos, o universo feminino tem experimentado profundas e inimagináveis mudanças. Se isso é bom ou ruim? Depende! Depende de como cada mulher encara e lida com essas mudanças. Depende da flexibilidade, da capacidade de ponderação, da noção de si em relação ao que acontece no mundo.

Enfim, mudanças são inevitáveis desde que a humanidade existe. Isto é fato e, portanto, indiscutível. Agora, sabemos que quando se trata de coração, amor e relações afetivas, as mudanças são sempre polêmicas e pedem um tempo para serem compreendidas, assimiladas e transformadas em possibilidades positivas, altruístas e criativas. Cada um no seu ritmo, ao seu tempo...

E com as mulheres de atitude, o caso não é diferente! Hoje mesmo, pra começarmos a ter uma noção de que tipo de atitude podemos estar falando, recebi uma notícia por e-mail que dizia assim: "Site de traição registra mais de 11 mil mulheres em apenas um dia. Brasil é o país com maior índice de traição e amantes nos locais onde o site já atua". Obviamente, o título me chamou a atenção e fui ler do que se trata. Resumindo: foi criado um site, já presente em vários países, e lançado no Brasil há 42 dias, para pessoas infelizes no atual relacionamento encontrarem amantes dispostos a ter apenas casos discretos.

A matéria aponta o número de registros de homens - que ainda é maior comparado com o das mulheres - e ainda arrisca estatísticas e razões para tudo isso. E fiquei me perguntando: o que é que está acontecendo conosco, meu Deus? O que significa essa busca? Medo? Conformismo? Desesperança? Excesso de atitude feminina? Falta de atitude masculina? Tudo isso junto e ao mesmo tempo?

Bem, penso que nenhuma dessas perguntas ou das respostas que poderíamos encontrar sejam um motivo por si só. Evidente que esse panorama é resultado dessas últimas décadas de mudança não só nas atitudes femininas como também nas masculinas. E muito mais vêm por aí, sem dúvida.

Somos um sistema. Não tem essa de encontrar os responsáveis. As mulheres não são o que são apenas por si mesmas e nem os homens. Afetamos e somos afetados pelo outro, sempre! Mas a impressão que me fica é a de que perguntas como essa que fiz no título deste artigo (Mulher de atitude assusta ou encanta?) jamais deveriam ser levadas em conta no momento de nortear o próximo passo feminino ou o próximo julgamento masculino e vice-versa.

Penso estar mais do que na hora de começarmos a formular perguntas e buscar respostas dentro da gente e não fora. Importa muito menos o fato de uma mulher estar encantando ou assustando os homens com suas atitudes do que o fato de ela se questionar se estas atitudes estão realmente coerentes com seu coração, seu desejo mais genuíno e as reais intenções para sua vida!

Ainda aposto que atitudes espontâneas, sintonizadas com sentimentos conscientes, sejam sempre encantadoras; enquanto que atitudes imbuídas de estratégias e joguinhos sejam sempre assustadoras, ainda que demorem a revelar estas facetas. O fato é que quanto mais as pessoas se tornam fakes, pouco importa qual imagem estão vendendo, o resultado nunca poderá ser bom!

De modo que a minha sugestão, às pessoas que se relacionam para fazer o amor valer a pena e não para pegar o primeiro atalho e amenizar os desafios da atual relação, é que procurem ter atitudes sempre. E que procurem o equilíbrio: nem se ausentar e nem se exceder. Mas como isso nem sempre é fácil, quando não souberem o que fazer, apenas esperem, em silêncio, ouvindo o próprio coração, até que a melhor resposta apareça.

Porque, no final das contas, é sempre melhor calar enquanto não houver nada de bom a dizer. Assim como é sempre melhor aquietar enquanto não houver nenhuma atitude em harmonia com seu coração a ser tomada!


Rosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos
e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.
www.rosanabraga.com.br - Comunidade no Orkut, Twitter e Parperfeito

Email: rosanabraga@rosanabraga.com.br











segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Emprego do tempo

Amigos,

Estou organizando uma Biblioteca particular de um
Doutor em Filosofia.
Entre os livros, todos maravilhosos e que
atrasam o meu trabalho porque só quero ficar lendo, há um de
Sêneca , filósofo e escritor romano.
O livro chama-se “As relações humanas” .
No capítulo IV, Sêneca fala do Emprego do Tempo e eu transcrevo para vocês, a parte que mais gostei:

“...Tudo que pertence ao passado é do âmbito da morte.
Portanto, meu caro Lucílio, age como dizes na tua carta:
Sê proprietário de todas as tuas horas.
Serás menos escravo do amanha, se te tornares dono do presente.
Enquanto a remetemos para mais tarde, a vida passa, nada, Lucílio nos pertence;
Só o tempo é nosso. “

terça-feira, 28 de junho de 2011

Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece!

Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece!
:: Rosemeire Zago ::


Esse antigo ditado chinês descreve uma idéia básica oriental, a conexão entre a psique humana e as ocorrências exteriores, o mundo interior e exterior. Alguma vez você pensou muito como resolver determinada situação, sem saber como deveria agir? E de repente teve uma intuição que deveria mudar o rumo das coisas ou o caminho a seguir, podendo ser logo depois de abrir a página de um livro que leu sem querer, ao ouvir uma conversa na fila ou após um sonho? Pensou em alguém que gostaria de falar ou encontrar e logo em seguida se encontrou ou recebeu um telefonema da pessoa que pensou? Essas situações podem se tornar comum em alguma época na vida de algumas pessoas, o que nos confirma que nada acontece por acaso.

Apesar de nós, ocidentais, termos muita dificuldade em entender esses eventos, muitas vezes acreditando que tudo aquilo que não pode ser percebido pelos cinco sentidos ou explicados pela razão, seja considerado de menor valor, na verdade a sincronicidade nos proporciona um vislumbre interior e que há de fato um elo entre nós e o Universo. Mas como os eventos significativos são manifestos em linguagem simbólica, podem dificultar seu entendimento e assim se tornam muitas vezes ignorados e desprezados. Mas talvez seja possível entender um pouco mais sobre as coincidências significativas tendo uma compreensão da teoria de Jung. A primeira vez que Jung utilizou o termo sincronicidade publicamente foi em 1930, mas a primeira publicação só ocorreu em 1952, quando ele tinha 75 anos. Como podemos perceber esses fatos já são estudados há algum tempo.

Muitos acontecimentos aparentemente casuais podem ser significativos. Quantas vezes você não se deparou com coincidências ou encontros e não pôde explicar como ocorreram? Ou seja, quando existe uma coincidência entre um sentimento ou um pensamento e acontece um evento externo do qual a pessoa sente como significativo, damos o nome de sincronicidade. As coincidências significativas mais comuns acontecem quando estamos num momento de maior reflexão sobre o sentido da vida, momentos que parecem de algum modo diferentes, mais intensos e que não conseguimos muito explicar o que ocorre.

Não há explicação racional para situações em que uma pessoa tem um pensamento, sonho ou um estado psicológico interior que coincida com um acontecimento. Como nos casos em que pensamos em alguém, o telefone toca, e quem chama é a pessoa na qual estávamos pensando. E quando esses eventos tornam-se constantes é comum as pessoas ficarem assustadas, pois não entendem a profundidade desse processo. Quando entendemos e aceitamos a idéia de sincronicidade, qualquer acontecimento pouco comum é um convite para parar e pensar. Podemos sentir que "algo está tentando nos dizer alguma coisa" e essa sensação aumenta com cada novo acontecimento nesse sentido. Ter consciência de que as coincidências acontecem conosco é o primeiro passo para que passem a acontecer cada vez mais. Seja qual for o sinal, sentimos que é preciso decifrar uma mensagem e com isso tendemos a nos conhecer e crescer. É quando começamos a ter consciência de que algumas ocorrências podem mudar nossa vida. Para a sincronicidade, as coincidências dos acontecimentos significam algo mais do que mero acaso. Houve alguma coincidência que fez com que você chegasse até esse artigo e que agora percebe que foi significativa?
A sincronicidade pode nos dar a confirmação de que estamos no caminho correto, ou ainda, que devemos mudar o rumo que estamos indo. Algumas sensações como calafrio subindo pela espinha, de espanto ou calor, freqüentemente acompanham a sincronicidade.

Se quiser, poderá fazer um registro de informações em forma de diário. Formule as perguntas certas e fique atento que as respostas chegarão. Mais cedo ou mais tarde as coincidências vão ocorrer para levar você na direção indicada pela intuição. Quando passar a ouvir sua intuição, sua voz interior, logo perceberá que sua confiança proporcionalmente irá aumentar. Comece a ficar atento aos fatos de sua vida e em que circunstâncias eles ocorreram. Poderá ainda fazer um exercício construindo sua linha de tempo para aumentar seu autoconhecimento. Escreva eventos significativos de sua vida desde seu nascimento até o momento presente. Quais foram as situações mais marcantes em sua vida? Não precisa ser minucioso no relato, coloque eventos chaves que aconteceram de acordo com o ano ou com sua idade na época. Depois analise e identifique as lições que cada fato pode ter trazido para você e que pode não ter percebido quando ocorreram. Tenha consciência que sua vida tem um objetivo e que tudo que te acontece pode ter uma mensagem e um aprendizado. O que podem ter te ensinado? Percebeu um padrão repetitivo de experiências? Qual parece ser o objetivo da sua vida até agora? É isso que ainda quer para você ou tem perseguido objetivos que foram impostos e você os aceitou como seus? O que você preferia estar fazendo? O que te impede de mudá-los? Essas são apenas algumas sugestões de perguntas que você poderá fazer e deixar sua intuição e a sincronicidade te guiarem. Como diz Richard Bach: "Cada pessoa, todos os episódios de sua vida, aí estão porque você aí os colocou. O que você escolhe fazer com eles, depende de você!" E o que fazer com eles pode ser indicado pela sua intuição e sincronicidade. E realmente acontecem, por isso fique atento!

Se quiser saber mais:
- Jung, Sincronicidade e Destino Humano. - Progoff, Ira - Ed. Cultrix
- A Sincronicidade e o Tao - Bolen, Jean Shinoda
- A Profecia Celestina - Redfield, James - Ed. Objetiva

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Amigo de si mesmo

Amigo de si mesmo
Marta Medeiros

Em seu recém-lançado livro Quem Pensas Tu que Eu Sou?, o psicanalista Abrão Slavutsky reflete sobre a necessidade de conquistar o reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos generosamente pelo olhar dos outros?

Os ensaios que compõem o livro percorrem vários caminhos para encontrar essa resposta, em capítulos com títulos instigantes como Se o Cigarro de García Márquez Falasse, Somos Todos Estranhos ou A Crueldade é Humana. Mas já no prólogo o autor oferece a primeira pílula de sabedoria.

Ele reproduz uma questão levantada e respondida pelo filósofo Sêneca: “Perguntas-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo”.

Como sempre, nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os que apreciam uma complicaçãozinha.

Acreditando que a vida é mais rica no conflito, acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim.

Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade.

Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível.

Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.

Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: “Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza”. É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.

Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora.

Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso.
Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem.

Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto “ser amigo de si mesmo”.

Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha “sou rebelde porque o mundo quis assim”.
Sem essa. O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância.

Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo.

Martha Medeiros

domingo, 30 de janeiro de 2011

Campanha de arquiteta arrecada 10 mil livros

Material será enviado para as crianças carentes de Angola

“Vamos montar uma biblioteca
em Luanda.” Com esta frase,a arquiteta Rachel Abdalla mobilizou Campinas para uma campanha internacional.
Foram seis meses arrecadandolivros. O resultado? Quase
10 mil exemplares infantis seguirãopara a capital angolana
nos próximos dias.O amor pela literatura e o desejo de ajudar
o próximo foram os combustíveis do sonho que se concretizou.
Tudo começou por meio do trabalho voluntário que Rachel
desenvolve na Associação Pequeninos do Senhor, fundada
por ela há 13 anos em Campinas.A arquiteta e outras 12
voluntárias presidem a entidade,que realiza o serviço de
evangelização de crianças de 3 a 7 anos em igrejas católicas.
O projeto está implantado em mais de cem paróquias do Brasil
e do mundo. Em maio deste ano, o trabalho de evangelização
foi para a capital de Angola—país da costa ocidental
da África —, onde o idioma oficialé o português.
Através dos amigos Marcos Henrique e Rafael Beletti, missionários brasileiros em Luanda, Rachel descobriu as mazelas
do povo angolano. “Quando o projeto foi para lá, senti a
necessidade de conhecer um pouco da história deles. Marcos
já era missionário lá e me falou da escassez de livros. A
situação é tão absurda que um livro de R$ 20,00 no Brasil,
por exemplo, que já considero caro, custa às vezes o triplo
em Angola”, disse. “Percebi que o livro é um tesouro para aquele povo e que eles são sedentos de cultura.
E como também sou uma apaixonada por literatura, tive
a iniciativa de começar a campanha”, conta. Os pedidos começaram pelos sites de relacionamento.
“Convidava os amigos pelo Facebook. Em
poucos dias, consegui centenas de livros”, disse. Rachel
conta que dez escolas católicas de Campinas se envolveram
na campanha e cerca de 50 empresas e pequenos comércios
de Campinas, Paulínia e Jaguariúna colaboraram como postos de arrecadação. “As crianças também doaram livros e ainda fizeram um trabalho muito especial. Elas escreveram cartinhas e colocaram dentro dos exemplares”,conta. Ela considera que a
divulgação aconteceu de forma amadora. “O impulso
de querer ajudar era tão grande que deu esse resultado.
Digo que cada pessoa que colaborou foi um elo da corrente”, conta. Cerca de 10 mil livros infantis foram embalados em
50 caixas doadas por uma empresa e seguirão até o final
de janeiro para a Paróquia São Paulo, na comunidade
Bom Pastor. Ela fica no bairro Mota, em Luanda,
e atende mais de 600 crianças. “Os livros serão levados de navio pela empresa Odebrecht e recebidos pelo padre Stefano Tollu”,
conta. Além dos livros infantis, chegaram exemplares de romances, que serão encaminhados para a comunidade
Salesiana de Luanda e para a população carcerária. Rachel
também conseguiu arrecadar cerca de 500 brinquedos.

Os interessados ainda podem
fazer doações de livros
infanto-juvenis e brinquedos.
Mais informações pelo telefone
(19) 3203-2145.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cooperativismo

Nossa sociedade tende, nos dias de hoje, a estar totalmente voltada em ser uma sociedade que tem como fim e como sonho de consumo geral o automóvel.
Em seu nome, carnês e mais carnês são acumulados todos os dias, ofertas fantásticas são feitas com todo o tipo de promoção e mais do que isso de facilidades anunciadas, algumas delas totalmente mentirosas e fantasiosas, mas que atraem os consumidores. Eles correm às lojas, autorizadas ou não, pagam invariavelmente muito mais do que foi anunciado. Caem no conto de juro zero, o que absolutamente não existe, e mesmo assim saem satisfeitos, pois têm o carro.
Mal estaciona na garagem e começa a dura realidade da vida de um carro: combustível, taxas, pedágios, falta de estacionamento, seguro e por aí vai.
Muito provavelmente será vítima de tentativa de roubo ou furto e as autoridades dirão a você que teve o carro furtado ou roubado que você passa a fazer parte de uma estatística e nada mais. Ninguém lhe dará a mínima satisfação.
Daí inventaram lombadas e radares. As primeiras são gratuitas, quando muito estragam um amortecedor. Já o radar começa a pesar pois tornou-se uma indústria. Cinco radares, cinco velocidades diferentes, pegadinha obviamente. Nunca em tempo algum você saberá o quanto foi arrecadado em multas e onde este dinheiro será aplicado. Pague e não chie.
A função de um radar é jogar uma cortina de fumaça na incompetência de quem deveria garantir não apenas o trânsito, mas também o patrimônio de cada um de nós, afinal o carnê está lá para ser pago. E o ladrão é muito mais protegido do que o meu salário.


Walter Bartels
Jornal Todo Dia - 25-01-2011

Lágrimas de crocodilo

Perdeu-se o ineditismo. Nada acontece, por mais trágico que seja, que mereça o adjetivo ‘inédito’. Absortos em suas veleidades do querer, poder, e renome, nossos governantes cuidam do povo como massa informe, e, às vezes, repugnante. Omissos, e, mesmo podendo, nada de real fazem, ignorando o proceder daquela parcela do povo, aos quais a vida madrasta não lhes propiciou meios e condições dígnas de moradia.A lição nunca é aprendida. À exaustão, o filme das enchentes é, a cada ano, reprisado. Mas, afinal, por que se preocupar na mudança de cenas? Tem aqueles que governam, meios mais salutares para gastar milhões, ou, quiçá, bilhões em eventos que, embora de curtíssima duração, resultam em continuada fama. Que venham então, Jogos Panamericanos; Copa do Mundo e Olimpíadas. Quanto aos mortos pelas chuvas ou prenunciadas e evitáveis tragédias, com lágrimas de crocodilo, falaremos em melhorias, o povo se emociona, depois, o tempo passa, esquece.
Nesse momento, sob o choro aos mortos da região Serrana do Rio, oportuno concluir com o tema da Campanha da Fraternidade 2.011 da CNBB: Fraternidade e a vida no planeta. (...)

Joaquim Gonçalves dos Santos, 64 Aposentado Campinas
Jornal Todo Dia - 25-01-2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Biblioteconomia: vale a pena!

Mais informações:
Inscrições até 17/01/2010: http://www.puc-campinas.edu.br/vestibularsocial2011/
Não perca esta oportunidade de estudar em uma das mais tradicionais Universidades de Campinas e a única a oferecer o curso de Biblioteconomia na região, o que garante vagas de emprego em toda Região Metropolitana.
A partir do segundo semestre do primeiro ano o aluno já pode trabalhar como estagiáro remunerado com salários que variam entre R$400,00 e R$930,00 (acesse para conferir http://www.dgrh.unicamp.br:8081/dgrh//documentos-1/edital-abertura-estagio-biblioteconomia-bccl.pdf)
Os atuais alunos do curso estão quase em sua totalidade atuando em estágios ou empregos condizentes com a área.
Acesse vagas de emprego em concursos para graduados em Biblioteconomia e confira os salários e benefícios entre R$1.500,00 e R$10.000,00 ou mais dependendo do lugar e função. (http://www.pciconcursos.com.br/provas/biblioteconomia)
Conheça a área e forme sua opinião! Faça uma pesquisa no google: http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&source=hp&q=biblioteconomia&btnG=Pesquisa+Google&aq=f&aqi=g10&aql=&oq=&gs_rfai=
Entre em contato com a faculdade e agende uma visita! http://www.puc-campinas.edu.br/graduacao/cursos/curso.aspx?curs=46

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Rosana Evangelista
Bibliotecária
Mestre em Biblioteconomia

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Biblioteconomia : foi com ela que fiquei famosa!

Olá!!

FAvor divulgar entre seus contatos: bolsa 100% Biblioteconomia!!

Prezados,
Solicito gentilmente a divulgação do curso de Biblioteconomia à amigos e interessados em cursar o ensino superior.
Como justificativa, saliento a importância que o profissional bibliotecário tem na atual sociedade da informação e do conhecimento, seja participando do processo de ensino-aprendizagem em escolas e universidades, seja como profissional responsável pelo tratamento, organização e uso da informação em empresas, instituições de ensino e órgãos de pesquisas. Ademais, é válido ressaltar a alta demanda por profissionais no mercado de trabalho, principalmente, na Região Metropolitana de Campinas.
Salários entre R$1.200,00 e R$10.000,00 ou mais de acordo com a função e a instituição. Faça uma pesquisa no site www.pciconcursos.com.br sobre bagas de concurso para Biblioteconomia e confira os salários!!
Abaixo, encontra-se o link com maiores informações sobre o vestibular social (bolsa de estudo integral):

http://www.puc-campinas.edu.br/vestibularsocial2011/curso.aspx?curs=46

Conheça, escolha, faça Biblioteconomia!