sexta-feira, 21 de outubro de 2011

BiblioInforma

Você conhece a
Biblioteconomia?

A Biblioteconomia
Biblioteconomia é um campo do conhecimento que se ocupa com a organização e a administração da informação, das bibliotecas e outras unidades de informação. Apresenta-se por meio de técnicas e dispositivos que auxiliam no tratamento, coleta, organização, recuperação e interpretação de variados conteúdos e formatos de informação, visando promover o máximo de acessibilidade e uso para a geração de novos conhecimentos em qualquer área ou campo científico, tecnológico, cultural e empresarial.

O Bibliotecário
Profissional formado em Biblioteconomia, apto a lidar com a informação. Independente do espaço social, dos suportes (físico, eletrônico, virtual) ou das esferas organizacionais (governo, indústria e terceiro setor), o profissional bibliotecário pode identificar necessidades de informação, tratar, organizar, analisar, gerenciar e facilitar o uso da informação para a tomada de decisão em instituições empresariais, incentivar o aperfeiçoamento cultural, social, educacional e científico-tecnológico em instituições de ensino e pesquisa.
Para tanto, o profissional tem base em sólida formação específica, multidisciplinar (social, científica e tecnológica) e geral (comunicativa, criativa) que lhe permitem aplicar suas competências teóricas e práticas adquiridas ao longo do curso no gerenciamento da informação para o máximo de acessibilidade e uso.
Atividades Do Bibliotecário
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), são atividades do bibliotecário:
- Analisar a informação
Avaliar, selecionar, classificar e indexar livros, documentos, fotos, partituras musicais, fitas de vídeo e de áudio e arquivos digitais.
- Tratar tecnicamente recursos informacionais
Registrar, classificar e catalogar informações no formato impresso, digital ou eletrônico, elaborar índice e vocabulários controlados que permitam a recuperação da informação, planejar e desenvolver bases de dados bibliográficas e desenvolver metodologias para geração de documentos digitais ou eletrônicos.
- Disponibilizar informação em qualquer suporte
Localizar informações, recuperar informações, prestar atendimento personalizado, elaborar estratégias de buscas de informação, prestar serviços de informação on-line e normalizar trabalhos técnico-científicos
- Gerenciar serviços de informação
Planejar, organizar e administrar unidades, redes, bibliotecas, museus, sistemas e serviços de documentação e informação localizados em centros de pesquisa, centros de documentação, arquivos pessoais e de jornais, entre outros, e centros culturais.
- Prestar consultoria e coordenação
Coordenar a formação do acervo, o arquivamento dos documentos e sua conservação em empresas, banco de dados e instituições públicas.

- Gerenciar a Informação e o conhecimento
Desenvolver e gerenciar mecanismos para sistematizar a informação e o conhecimento acumulado dentro de uma organização, seja ela uma empresa, uma ONG, uma instituição educacional ou uma associação, estimulando, assim, sua divulgação.
- Desenvolver recursos informacionais
Elaborar políticas de desenvolvimento de recursos informacionais, selecionar recursos informacionais, adquirir recursos informacionais, armazenar recursos informacionais, avaliar acervos, inventariar acervos, descartar recursos informacionais, conservar acervos, preservar acervos, desenvolver bibliotecas virtuais e digitais, desenvolver planos de conservação preventivA.
- Desenvolver estudos e pesquisas
Fazer sondagens sob demanda informacional, coletar informações para memória institucional, elaborar dossiês de informações, elaborar pesquisas temáticas, elaborar levantamento bibliográfico, acessar bases de dados e outras fontes em meios eletrônicos, realizar estudos de mensuração da informação impressa ou eletrônica, elaborar trabalhos técnico-científicos, desenvolver critérios de controle de qualidade e conteúdo de fontes de informação, analisar fluxos de informações para à tomada de decisão em qualquer organização.
- Disseminar informação
Disseminar seletivamente a informação, compilar bibliografia, elaborar clipping de informações, elaborar alerta bibliográfico e elaborar boletim bibliográfico.
- Realizar difusão cultural
Promover ação cultural, promover atividades de fomento à leitura, promover eventos culturais, promover atividades para usuários especiais, organizar atividades para a terceira idade, divulgar informações através de meios de comunicação formais e informais, organizar bibliotecas itinerantes e promover atividades infanto-juvenis.
- Desenvolver ações educativas
Capacitar o usuário, capacitar recursos humanos, elaborar serviços de apoio para educação presencial e à distância, ministrar palestras, realizar atividades de ensino e pesquisa.

Onde Trabalhar
Regulamentada por lei, a profissão de bibliotecário exige o registro no Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), tornando o bibliotecário legalmente habilitado ao exercício dos vários campos de atuação oferecidos:
- Bibliotecas, arquivos, centros de documentação, museus, editoras e livrarias: físicos, virtuais; escolares, universitários, especializados; públicos, particulares, empresariais.
- Centros culturais, religiosos, oficinas de cultura e informação, salas de leitura e de lazer, galerias de arte, brinquedotecas, gibitecas, cinematecas, midiatecas, hemerotecas, pinacotecas e videotecas.
- Empresas e instituições públicas e privadas.
- Instituições de ensino superior (Universidades, Faculdades e Centros de Ensino).
- Hospitais e centros de saúde.
- Núcleos de editoração e redação: artística, jornalística, cultural, empresarial e científica.
- Consultoria e assessoria a empresas e instituições de pesquisa.
- Apoio no desenvolvimento de sites e visualização de informação para a tomada de decisão em empresas e instituições físicas ou virtuais.
- Além do mais, se interessado, o profissional bibliotecário pode dar continuidade aos estudos em cursos de Pós-Graduação Latu Sensu (Especialização) e Strictu Sensu (Mestrado e Doutorado) em renomadas Universidades do país e do exterior, tornando-se docente universitário e pesquisador.

Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho para o bibliotecário é dinâmico. A taxa de empregabilidade do profissional é superior a 90%, atuando principalmente no setor terciário (serviços).
A expansão de instituições de Ensino Superior e de escolas técnicas aumenta as vagas para os bibliotecários, já que esses estabelecimentos precisam organizar seus bancos e bases de dados e acervos. A necessidade das empresas de obter e utilizar a informação como ferramenta para aumentar a competitividade possibilita ao bibliotecário uma atuação mais estratégica no mercado de trabalho, independente de sua área de atuação.
O novo atrativo para o bacharel bibliotecário é a atuação na organização de conteúdo em espaços virtuais, como internet e intranet, na gestão de serviços de informação e na avaliação de conteúdos em bibliotecas digitais. As empresas privadas e públicas são as principais empregadoras.
Além do mais, em maio de 2010, foi promulgada no Brasil a Lei no. 12.244, legislação específica que regulamenta a presença de bibliotecas e bibliotecários em escolas. Por essa lei, qualquer escola, seja ela pública ou privada, deve ter obrigatoriamente biblioteca e bibliotecário para atender o número de alunos matriculados. O Conselho Federal de Biblioteconomia estima que mais de 179.000 vagas para bibliotecários sejam oferecidas somente em escolas públicas e privadas.
Indiscutivelmente, segundo recentes pesquisas desenvolvidas, há um mercado emergente no setor de serviços de informação, o que amplia a oferta de trabalho do profissional bibliotecário, tanto na iniciativa privada, quanto nas instituições públicas, que abrem concursos regulares para contratar o profissional (TABELA 1).

Tabela 1. Oportunidades de empregos para bibliotecário no período de 2006-2010.
INSTITUIÇÃO SALÁRIO
ABIN - Agência Brasileira de Inteligência R$ 10.216,12
ADECCO R$ 2.075,00 + VT + VR
Aeronáutica R$ 3.300,00
ANA - Agência Nacional das Águas R$ 8.389,60
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil R$ 3.257,20
ANATEL R$ 8.389,60
ANCINE - Agência Nacional do Cinema R$ 9.552,00
ANEEL R$ 8.955,20
ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis R$ 4.320,51
Arquivo Público do Estado da Casa Civil R$ 2.700,00
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo 4.754,11 + Grat. R$ 1.144,10
Banco do Brasil R$ 1.650,00
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social R$ 7.357,89
Câmara dos Deputados R$ 9.008,12
Câmara Legislativa do Distrito Federal R$ 8.086,54
Câmara Municipal de Santa Barbara D'Oeste R$ 5.137,57
CAPES R$ 2.253,94
Casa da Moeda R$ 2.006,00
Centro Tecnológico do Exército 2.419,07 + Grat. R$ 628,96
Cinemateca Brasileira R$ 2.000,00
CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental R$ 2.482,00
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem R$ 6.990,45
Comissão de Valores Mobiliários R$ 13.264,77
CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia R$ 3.252,27
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo R$ 3.276,04
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia RS 1.855,63
DAC R$ 4.500,00
DataPrev R$ 3.903,35
Defensoria Pública da União R$ 3.532,95
Detran R$ 1.750,00
DNIT - Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes R$ 3.800,00
Documentar Tecnologia e Informação Ltda R$ 2.500,00 + VT + VA + PS + PO
Eletrobras R$ 3.117,41
EMATER R$ 3.050,97
EMBRAPA R$ 6.333,74
ENAP - Escola Nacional de Administração Pública R$ 2.643,28 + R$ 2.500,00
Escritório de Advocacia R$ 2.000,00 + VT + VR
FGV R$ 2.057,97
FINEP - Financidadora de Estudos e Projetos R$ 5.524,66
Folha de São Paulo R$ 2.120,00
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde R$ 2.222,72
Fundação Casa - São Paulo R$ 2.833,64
Fundação de Economia e Estatística R$ 2.500,00
Fundação Parque Zoológico de São Paulo R$ 1.974,00
Furnas Centrais Elétricas R$ 3.298,06
Grupo Santa Helena R$ 1.500,00
Hospital da Clínicas da Faculdade Medicina da Universidade de São Paulo R$ 1.700,00
IBAMA R$ 2.573,86
IBGE R$ 4.000,00
IBICT R$ 2.630,58
IMESP - Imprensa Oficial do Estado de São Paulo R$ 3.441,52
Instituto Brasileiro de Direito Econômico R$ 2.000,00
Instituto Butantã R$ 4.000,00
INMETRO R$ 5.274,74
IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus R$ 3.012,82
Instituto Cervantes de São Paulo U$ 30.400 (anual)
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional R$ 3.257,22
INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos R$ 2.307,85
Instituto Nacional do Câncer R$ 2.419,07
IPEA R$ 8.501,05
IPT R$ 4.299,00
Marinha do Brasil R$ 3.894,00
Miguel Neto Advogados Associados & Advocacia Pietro Ariboni R$ 2500,00 + VT + VR (R$ 16,35 ao dia) + AM
Ministério da Cultura R$ 2.600,00 + TR
Ministério da Justiça R$ 2.643,28
Ministério da Saúde R$ 2.115,72
Ministério das Comunicações R$ 2.643,28
Ministério Público de São Paulo R$ 3.747,10
Ministério Público da União R$ 4.034,40
Organização Pan-Americana da Saúde R$ 6.068,00
Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo R$ 2.073,25
Prefeitura Municipal de Valinhos R$ 2.511,85
Ribeiro e Brito Consultores Associados LTDA (Advocacia) R$ 2.800,00 + VR + VA + SV + AM + AO + VT
SEBRAE R$ 3.296,08
Secretaria da Administração Previdenciária R$ 1.700,00
SENAI R$ 2.419,03
SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados R$ 3.891,15
SESC R$ 3.447,00
SESI R$ 2.896,86
TIM Telefonia R$ 2.204,00 + VR: 17,00 + PS + PO + VT.
Transpetro R$ 2.640,05
Tribunal de Contas da União R$ 6.629,46 a R$ 7.327,76
TRF R$ 5.484,08
Tribunal Superior Eleitoral R$ 4.034,63
Universidades Públicas (UNB, UFPE, UFRGS, UES, UFRPE, IFSP, UNIR, UFF, UFAL, UNIFESP, entre outras) R$ 2.989,33
UNESP R$2.914,11
UNICAMP R$ 3.165,48
UFC R$ 3.293,33
USP R$ 3.747,10
Universidade Anhembi/Morumbi R$ 4.500,00
Fonte: Ofaj (www.ofaj.com.br). Acesso em: 05.05.2011.

Finalmente, há grande oferta de vagas na Região Metropolitana de Campinas (RMC), com ótimos salários e falta (escassez) de profissionais no mercado de trabalho.

Dia do Bibliotecário
No Brasil, o Dia do Bibliotecário - dia 12 de Março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre - foi instituído pelo Decreto no. 84.631, de 12 de abril de 1980.
Engenheiro e bibliotecário por vocação, Manuel Bastos Tigre nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, em 1906 e resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, nos Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal.
Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, deixou a engenharia para trabalhar com Biblioteconomia.
Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil, prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do Reitor da instituição, Professor Pedro Calmon de Sá.
Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, nada melhor do que a data de seu nascimento para celebrar o dia daqueles que têm como objetivo disseminar informação e o conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social de uma comunidade.

Bibliotecário está entre as 30 melhores profissões nos EUA
The Wall Street Journal, de Nova Iorque, publicou no início do ano de 2011 a pesquisa do site de profissões CareerCast listando um ranking com 200 postos de trabalho, com base no rendimento, ambiente de trabalho, estresse, esforço físico e perspectivas de trabalho, usando dados do Departamento do Trabalho e do Censo dos Estados Unidos.
A profissão de bibliotecário, que segundo o site é o profissional que seleciona e organiza materiais para tornar as informações acessíveis ao público, ficou no 29º lugar, com uma renda mensal que equivale a R$ 7.560,00.
Veja o ranking completo em: http://www.careercast.com/jobs-rated/2011-ranking-200-jobs-best-worst

A Biblioteconomia no Brasil
A Biblioteconomia, como área do conhecimento, passou a existir, no Brasil, a partir de 1911, com a criação do primeiro Curso de Biblioteconomia do Brasil, primeiro também da América do Sul e 3º no mundo por Manuel Cícero Peregrino da Silva, então Diretor da Biblioteca Nacional do Brasil.

Biblioteconomia na PUC-Campinas
A formação de profissionais pelo Curso de Biblioteconomia da PUC-Campinas está de acordo com as Diretrizes Curriculares propostas pelo MEC, compreendendo um núcleo de formação geral e um núcleo de formação específica. Ela é completada por estágios obrigatórios e práticas de formação.
Os egressos do Curso de Biblioteconomia da PUC-Campinas atendem à demanda da região de Campinas, que não oferece o mesmo curso em outras instituições de ensino superior.
O Curso de Biblioteconomia tem como foco o estudo da informação. Seu diferencial está na possibilidade de oferecer aos alunos formação que os qualifique a tratar a informação originária de ambientes diversificados e disponíveis em suportes variados, recorrendo às tecnologias de informação e de comunicação para melhor cumprir seu papel de agente disseminador de informações.
O objetivo do curso é a formação de profissional para atuar na área de informação, tornando-o apto a planejar, desenvolver e oferecer serviços de informação, de forma autônoma, na modalidade de consultoria ou vinculada a unidades de informação, como bibliotecas em geral, centros de documentação e de pesquisa, serviços de informação e de tecnologia, acervos documentais de organizações variadas.
O Curso de Biblioteconomia tem duração de 4 anos (8 semestres), sendo oferecidas anualmente 60 vagas no período noturno. Conta com uma moderna infra-estrutura apoiada por biblioteca, laboratórios e com professores mestres e doutores que desenvolvem atividades de monitoria, projetos de pesquisa e extensão abertos à participação dos alunos.

O Bibliotecário formado pela PUC-Campinas
A Faculdade de Biblioteconomia da PUC-Campinas destaca o seguinte perfil do bacharel em Biblioteconomia a ser buscado em termos de competências e habilidades:
- profissional apto ao exercício da Biblioteconomia, na perspectiva do gestor de unidades de informação, cujas competências e habilidades compreendam o planejamento, implantação e gerenciamento de unidades de informação, bem como o desenvolvimento, a preservação, organização e disseminação de coleções bibliográficas, de modo a facilitar o aperfeiçoamento cultural, social, educacional e científico-tecnológico em instituições de ensino e pesquisa;
- profissional apto ao exercício da Biblioteconomia, na perspectiva do gestor da informação em organizações empresariais e/ou científicas, cujas competências e habilidades compreendam a identificação de demandas informacionais, tratamento, organização, análise, gerenciamento, mensuração e monitoramento da informação científica e tecnológica, de modo a facilitar o fluxo de informação, sua criação, organização e uso para a geração de conhecimento, inovação, tomada de decisão, competitividade, etc.;
- bacharel em Biblioteconomia apto a exercer atividades profissionais como empreendedor ou empresário, de forma autônoma e independente, seja como gestor de unidades de informação, seja como gestor de informação na forma de prestação de serviços, consultorias e assessorias;
- bacharel em Biblioteconomia apto a lidar com a informação, independente de seu formato, dominando o uso de tecnologias de informação e comunicação;
- profissional motivado, perspicaz, crítico, e reflexivo, participante ativo no ambiente do qual será parte, ético e comprometido com as questões de seu tempo.

Consulte!
http://www.puc-campinas.edu.br/graduacao/cursos/curso.aspx?curs=46

Links Interessantes
Biblioteconomia na PUC-Campinas
(http://www.puc-campinas.edu.br/graduacao/cursos/curso.aspx?curs=46)
Conselho Federal de Biblioteconomia (http://www.cfb.org.br)
Conselho Regional de Biblioteconomia 8a. Região – SP (http://www.crb8.org.br)
OFAJ (http://www.ofaj.com.br)
Sobresites (http://www.sobresites.com/biblioteconomia/index.htm)




Biblioteconomia da PUC-Campinas na Mídia


Município registra falta de bibliotecários em escolas

Lei obriga que até 2020 todas unidades tenham um profissional especializado

06/06/2011 - 07h45 . Atualizada em 08/06/2011 - 11h27
Inaê Miranda

Laís Rocha, bibliotecária do Colégio Photom, em Campinas: "Trabalho em um ambiente agradável, silêncio e disciplina
(Foto: Gustavo Tilio/Especial para a AAN)

As instituições de ensino públicas e privadas de todo o País contarão com uma biblioteca até 2020. A lei federal sancionada em 2010 obriga ainda que em cada uma das escolas tenha um bibliotecário. Entretanto, tudo indica que a determinação não será cumprida a tempo, pelo menos em Campinas. Passado um ano, nenhuma das escolas municipais possui um profissional especializado na área. Na rede estadual, não há levantamento de quantos profissionais trabalham nas bibliotecas escolares.

A lei considera biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura. Ela determina um acervo de livros no espaço de leitura de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado. O trabalho de orientações de guarda, preservação e organização deve ser feito por um profissional bibliotecário.
Todas as 44 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) de Campinas possuem uma biblioteca. Das 155 Escolas Municipais de Ensino Infantil (Emei), apenas 70 possuem um espaço de leitura. Mas em nenhuma delas há um profissional formado em biblioteconomia. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (SEE), todas as escolas estaduais de Campinas possuem uma sala de leitura, mas normalmente quem atua são professores realocados. A SEE informou que não tem um levantamento específico do número de bibliotecários. Segundo as secretarias Municipal e de Estado, a maioria dos profissionais que atuam nas bibliotecas escolares existentes é professor realocado.
Em toda a região, apenas a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC) oferece o curso no período noturno. Atualmente, existem duas turmas: o primeiro e o quarto anos de biblioteconomia, com cerca de 60 alunos no total. Todos os alunos do 4º ano já trabalham ou fazem estágio na área.

Para a coordenadora do curso de biblioteconomia da universidade, a falta de bibliotecas escolares e de bibliotecários no Brasil é bastante grave. Esse é um curso que hoje não é tão divulgado e conhecido justamente porque não temos bibliotecas nos níveis básicos e intermediários de formação e poucos sabem que existe esse profissional e qual a sua potencialidade”, afirma Mariangela Zanaga.

Segundo o professor de biblioteconomia César Pereira, já faltam profissionais para a demanda atual. “É um campo em muita expansão e faltam profissionais porque a procura é baixa. Temos estudos que apontam que há um déficit de 179 mil profissionais em todo o País e que para dar conta de cumprir a lei no prazo determinado, precisaríamos construir 25 bibliotecas por dia. Hoje, muitas empresas e instituições solicitam alunos para estágio e nós não temos para enviar”, afirma.
Leitura

A expectativa de quem atua na área é de que as escolas tenham em breve uma biblioteca e um bibliotecário. Com essa lei, acredito que a situação pode mudar e que as crianças e jovens cheguem à universidade com um melhor desempenho porque terão frequentado uma biblioteca e criado o hábito da leitura”, afirma Mariângela.
A Secretaria de Estado da Educação informou que apesar de não ter o levantamento de quantos profissionais atuam na rede, está ciente da lei e até 2020 vai se adaptar. A Secretaria Municipal de Educação informou que atualmente não tem nenhum projeto relacionado às bibliotecas, mas que analisa o que pode ser feito para dar cumprimento à lei.
Valorização
Os estudantes e profissionais da área esperam que o curso de biblioteconomia seja mais conhecido e reconhecido. “A biblioteca escolar é pouco abordada, mas é muito importante. Espero que as escolas percebam a necessidade do espaço de leitura e do profissional. Acredito também que, com a lei, o curso será mais procurado e reconhecido”, afirma a estudante do 4º ano, Diana de Souza.

“O brasileiro não tem o hábito da leitura, frequenta pouco a biblioteca e não tem noção do que a gente faz. Espero que os profissionais sejam realmente contratados, como determina a legislação”, diz Lucia Helena Santini, bibliotecária da Escola Americana de Campinas.
“Trabalho em um ambiente agradável, de atenção, silêncio e disciplina, mas gosto principalmente porque faço um trabalho de leitura lúdica com as crianças e desenvolvo um projeto de teatro para atrair os alunos maiores para a biblioteca. Isso é muito prazeroso e recompensador”, afirma Laís Domeni Rocha, de 30 anos, bibliotecária da Colégio Photom, em Campinas.

Frequentadores da Biblioteca Municipal de Campinas: espaço para leitura e busca de informações

http://www.rac.com.br/noticias/educacao/86178/2011/06/06/municipio-registra-falta-de-bibliotecarios-em-escolas

FAÇA BIBLIOTECONOMIA!

Um comentário:

  1. Fico feliz de ver a divulgação da Biblioteconomia.Desejo sucesso ao curso de Biblioteconomia da Puc-Campinas que tenho com muito carinho.

    Adriana Lourenço

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