Amigos(as)
Minha super filha que está em Londres (Cambridge) terminando o doutorado em Bem Estar Animal, para Engenharia Agrícola da UNICAMP,enviou-nos o artigo do Prof. Ariel sobre a gripe Suína e a mídia :
Informe UBA - Ano I - Nº 26 - 28/04/2009
Estigmas da desinformação
Chovem notícias na mídia internacional com relação a focos, humanos infectados e mortos pela zoonose batizada inicialmente como "gripe suína". Felizmente a União Européia iniciou uma ação rápida para esclarecer a respeito do consumo da carne, que nada tem a ver com o contágio. Mais importante ainda que isto: a comissão européia re-nomeou a doença como "NOVA GRIPE", a correta nomenclatura do mal sobre o qual até o momento não se tem dados precisos da origem. Pela OIE, o batismo é outro: "GRIPE DA AMÉRICA DO NORTE", nome também defendido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, orientado de acordo com sua origem, assim como acontece com todas as outras pandemias.
O injusto batismo dado a midiática doença, que tem causado prejuízos à imagem da tão tecnifica suinocultura, é algo cotidiano na produção animal. Há pouco mais de uma semana, nós mesmos da avicultura sofremos com o efeito desinformativo deste tipo de estigma. Quem nunca escutou de algum profissional com doutorado na área da saúde humana o absurdo de que o uso de hormônios em frangos tem provocado males relativos à sexualidade ou ao desenvolvimento físico do homem?
Logicamente indignados, os membros da cadeia produtiva se perguntam: mas que hormônio? O que faz a eficiência da produção da carne avícola são o desenvolvimento da pesquisa genética, a nutrição equilibrada e a ambiência monitorada. Por vezes mostramos a verdade, mas alguns profissionais insistem neste tipo de desinformação, cometendo o mal ao paciente de retirar de sua dieta uma das mais limpas e saudáveis fontes de proteína animal disponível.
Sobre este assunto, a entidade nacional promoverá uma serie de ações. Medidas ético-administrativas, cartilhas orientadoras, palestras, matérias jornalistas e outras já estão em andamento. De reativos, tornamo-nos proativos para findar de uma vez por todas com isto.
Vejam, então, as conseqüências da ansiedade de falar antes de estudar e conhecer um problema. Assim como os parceiros da suinocultura, sofremos com os efeitos da desinformação e o estigma à imagem do produto graças à precipitação de alguns. Fica a lição para todos de que, antes de julgar e caracterizar, é preciso estudar e conhecer todas as nuances da questão. Solidarizemos com a produção suinícola: o nome do mal é NOVA GRIPE ou GRIPE DA AMÉRICA DO NORTE.
Ariel Mendes – presidente da União Brasileira de Avicultura
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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Oi Mãe fico feliz que esteja fazendo propaganda de mim (risos) e passando a informação necessária sobre a gripe em suínos. Bj. Sua super filha, Raquel
ResponderExcluirIsso mesmo mãe, faz propaganda de mim e da gripe suina, (risos)
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