Amigos(as)
Minha super filha que está em Londres (Cambridge) terminando o doutorado em Bem Estar Animal, para Engenharia Agrícola da UNICAMP,enviou-nos o artigo do Prof. Ariel sobre a gripe Suína e a mídia :
Informe UBA - Ano I - Nº 26 - 28/04/2009
Estigmas da desinformação
Chovem notícias na mídia internacional com relação a focos, humanos infectados e mortos pela zoonose batizada inicialmente como "gripe suína". Felizmente a União Européia iniciou uma ação rápida para esclarecer a respeito do consumo da carne, que nada tem a ver com o contágio. Mais importante ainda que isto: a comissão européia re-nomeou a doença como "NOVA GRIPE", a correta nomenclatura do mal sobre o qual até o momento não se tem dados precisos da origem. Pela OIE, o batismo é outro: "GRIPE DA AMÉRICA DO NORTE", nome também defendido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, orientado de acordo com sua origem, assim como acontece com todas as outras pandemias.
O injusto batismo dado a midiática doença, que tem causado prejuízos à imagem da tão tecnifica suinocultura, é algo cotidiano na produção animal. Há pouco mais de uma semana, nós mesmos da avicultura sofremos com o efeito desinformativo deste tipo de estigma. Quem nunca escutou de algum profissional com doutorado na área da saúde humana o absurdo de que o uso de hormônios em frangos tem provocado males relativos à sexualidade ou ao desenvolvimento físico do homem?
Logicamente indignados, os membros da cadeia produtiva se perguntam: mas que hormônio? O que faz a eficiência da produção da carne avícola são o desenvolvimento da pesquisa genética, a nutrição equilibrada e a ambiência monitorada. Por vezes mostramos a verdade, mas alguns profissionais insistem neste tipo de desinformação, cometendo o mal ao paciente de retirar de sua dieta uma das mais limpas e saudáveis fontes de proteína animal disponível.
Sobre este assunto, a entidade nacional promoverá uma serie de ações. Medidas ético-administrativas, cartilhas orientadoras, palestras, matérias jornalistas e outras já estão em andamento. De reativos, tornamo-nos proativos para findar de uma vez por todas com isto.
Vejam, então, as conseqüências da ansiedade de falar antes de estudar e conhecer um problema. Assim como os parceiros da suinocultura, sofremos com os efeitos da desinformação e o estigma à imagem do produto graças à precipitação de alguns. Fica a lição para todos de que, antes de julgar e caracterizar, é preciso estudar e conhecer todas as nuances da questão. Solidarizemos com a produção suinícola: o nome do mal é NOVA GRIPE ou GRIPE DA AMÉRICA DO NORTE.
Ariel Mendes – presidente da União Brasileira de Avicultura
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Mapa da Gripe Suína
Pessoal
Sobre a gripe suína , todo cuidado é bem vindo
Lavar bem as mãos e se puder passar um pouco de álcool, nunca é demais -
para qualquer doença....
Vejam como anda a gripe suína:
http://healthmap.org/swineflu
Sobre a gripe suína , todo cuidado é bem vindo
Lavar bem as mãos e se puder passar um pouco de álcool, nunca é demais -
para qualquer doença....
Vejam como anda a gripe suína:
http://healthmap.org/swineflu
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Burros motivados
A revista Isto é publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi.
O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.
"Cuidado com os burros motivados" Em "Heróis de Verdade", o escritor combate a supervalorização das Aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.
ISTOÉ -- Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe... O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura... Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.
ISTOÉ -- O sr. citaria exemplos?
Shinyashiki -- Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila
Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito "100% Jardim Irene". É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje
10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a
mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
ISTOÉ -- Qual o resultado disso?
Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.
ISTOÉ - Por quê?
Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei-a na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
ISTOÉ -- Há um script estabelecido?
Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um Presidente de multinacional no programa O aprendiz? "Qual é seu defeito?" Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: "Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar". É exatamente o que o Chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse: "Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir". Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?
ISTOÉ -- Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de
motivação, mas o maior problema no Brasil é a competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
ISTOÉ -- Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua acreditando em heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: "Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham". Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia.
Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado
ISTOÉ -- O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Shinyashiki -- Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas
entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
ISTOÉ -- Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Shinyashiki -- Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: "Quem decidiu publicar esse livro?" Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.
ISTOÉ - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Shinyashiki -- O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
ISTOÉ -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe! Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo , trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida...
O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.
"Cuidado com os burros motivados" Em "Heróis de Verdade", o escritor combate a supervalorização das Aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.
ISTOÉ -- Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe... O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura... Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.
ISTOÉ -- O sr. citaria exemplos?
Shinyashiki -- Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila
Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito "100% Jardim Irene". É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje
10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a
mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
ISTOÉ -- Qual o resultado disso?
Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.
ISTOÉ - Por quê?
Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei-a na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
ISTOÉ -- Há um script estabelecido?
Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um Presidente de multinacional no programa O aprendiz? "Qual é seu defeito?" Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: "Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar". É exatamente o que o Chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse: "Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir". Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?
ISTOÉ -- Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de
motivação, mas o maior problema no Brasil é a competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
ISTOÉ -- Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua acreditando em heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: "Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham". Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia.
Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado
ISTOÉ -- O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Shinyashiki -- Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas
entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
ISTOÉ -- Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Shinyashiki -- Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: "Quem decidiu publicar esse livro?" Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.
ISTOÉ - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Shinyashiki -- O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
ISTOÉ -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe! Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo , trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida...
sábado, 18 de abril de 2009
Melhor certificar...
Queridos (as) amigos (as)
Eu sempre disse que os nossos japoneses são melhores que os outros.
Mais espertos, mais falantes, mais bonitos e mais inseridos no contexto.
A Vania Akamine Toma (Vanika) que teve a "sorte" de ser minha estagiária em
Biblioteconomia e depois subiu na vida e está onde comecei na Biblioteca-Laboratórioa Puc-Campinas, (espertinha!..) foi verificar a informação e mandou o recado sobre as vacinas para alguns tipos de cancer.
Bibliotecárias não podem correr o risco de informar errado!
"O fato:
A vacina existe mas n]ao é oferecida pelo Hospital.
É experimental.
Nota oficial do Hospital Sírio Libanês sobre a vacina contra o cancer:
“http//www.hospitalsiriolibanes.org.br"
Vanika completa:
-“ No fundo desejamos uma cura para todos os males...
quem sabe um dia no futuro...”
Ao que eu, raposa velha neste Doce Planeta Terra, acrescento:
...se os laboratórios estrangeiros deixarem...
Vão perder dinheiro sem as doenças,
E dinheiro é o que importa hoje em dia!!
Eu sempre disse que os nossos japoneses são melhores que os outros.
Mais espertos, mais falantes, mais bonitos e mais inseridos no contexto.
A Vania Akamine Toma (Vanika) que teve a "sorte" de ser minha estagiária em
Biblioteconomia e depois subiu na vida e está onde comecei na Biblioteca-Laboratórioa Puc-Campinas, (espertinha!..) foi verificar a informação e mandou o recado sobre as vacinas para alguns tipos de cancer.
Bibliotecárias não podem correr o risco de informar errado!
"O fato:
A vacina existe mas n]ao é oferecida pelo Hospital.
É experimental.
Nota oficial do Hospital Sírio Libanês sobre a vacina contra o cancer:
“http//www.hospitalsiriolibanes.org.br"
Vanika completa:
-“ No fundo desejamos uma cura para todos os males...
quem sabe um dia no futuro...”
Ao que eu, raposa velha neste Doce Planeta Terra, acrescento:
...se os laboratórios estrangeiros deixarem...
Vão perder dinheiro sem as doenças,
E dinheiro é o que importa hoje em dia!!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
O site que se escondeu desde 2006 !
Gente!
O Sergio Sobral, é meu amigo e muito tímido.
Mas, como é marido de Bibliotecária, a tribo da esposa descobriu
que ele tem um site desde 2006!
Antes tade do que nunca!
www.multiplavisao.com
O Sergio Sobral, é meu amigo e muito tímido.
Mas, como é marido de Bibliotecária, a tribo da esposa descobriu
que ele tem um site desde 2006!
Antes tade do que nunca!
www.multiplavisao.com
Outro Concurso...
A UNICAMP também abriu concurso para Bibliotecário? As inscriçõesencerram-se amanhã. http://www.siarh.unicamp.br/concurso/action/VerInscricoesAbertas
Concurso Bibliotecários
Atenção Bibliotecários
Saiu o concurso do Centro Paula Souza e há em diversas Unidades o cargo de "BIBLIOTECÁRIO" !!!
O edital está no DOE do Estado de SP do dia 14/04, seção I - Concursos-
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
Vale a pena conferir também, os demais cargos.
Repasse a informação .
Saiu o concurso do Centro Paula Souza e há em diversas Unidades o cargo de "BIBLIOTECÁRIO" !!!
O edital está no DOE do Estado de SP do dia 14/04, seção I - Concursos-
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
Vale a pena conferir também, os demais cargos.
Repasse a informação .
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Boas Notícias
Gente!
Olha só as duas ótimas informações que a super psicóloga e professora da
PUC-Campinas : Sônia Regina Blasi Cruz me enviou:
1- VACINA CONTRA ALGUNS TIPOS DE CANCER
Já existe vacina contra alguns tipos de câncer.
Foi desenvolvida por cientistas brasileiros, mostrando-se eficaz em 80% dos casos,
tanto no estágio inicial como em fase mais avançada da doença.
A vacina é fabricada utilizando-se um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente.
Em 30 dias está pronta e é remetida para o médico oncologista do paciente.
Os cientistas desenvolveram a vacina no Hospital Sirio Libanês -
Grupo Genoa (telefone 0800-7737327).
Se preferirem, entrem no site
www.vacinacontraocancer.com.br
e obtenham maiores informações a respeito.
Essa, sim, é o tipo de mensagem que merece ser repassada.
==============================================
UMA JÓIA QUE REPASSO...
Muito bom. É só entrar no site e colocar o nome do remédio.
Abraços
Basta digitar o nome do remédio desejado no site abaixo, e você terá também os genéricos e os similares de todas as marcas, com os respectivos preços em todo o Território Nacional.
Como tudo que é bom não é divulgado, peço-lhes que divulguem aos seus parentes e conhecidos. Façam bom uso!!! http://www.consultaremedios.com.br/
Olha só as duas ótimas informações que a super psicóloga e professora da
PUC-Campinas : Sônia Regina Blasi Cruz me enviou:
1- VACINA CONTRA ALGUNS TIPOS DE CANCER
Já existe vacina contra alguns tipos de câncer.
Foi desenvolvida por cientistas brasileiros, mostrando-se eficaz em 80% dos casos,
tanto no estágio inicial como em fase mais avançada da doença.
A vacina é fabricada utilizando-se um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente.
Em 30 dias está pronta e é remetida para o médico oncologista do paciente.
Os cientistas desenvolveram a vacina no Hospital Sirio Libanês -
Grupo Genoa (telefone 0800-7737327).
Se preferirem, entrem no site
www.vacinacontraocancer.com.br
e obtenham maiores informações a respeito.
Essa, sim, é o tipo de mensagem que merece ser repassada.
==============================================
UMA JÓIA QUE REPASSO...
Muito bom. É só entrar no site e colocar o nome do remédio.
Abraços
Basta digitar o nome do remédio desejado no site abaixo, e você terá também os genéricos e os similares de todas as marcas, com os respectivos preços em todo o Território Nacional.
Como tudo que é bom não é divulgado, peço-lhes que divulguem aos seus parentes e conhecidos. Façam bom uso!!! http://www.consultaremedios.com.br/
terça-feira, 14 de abril de 2009
Bloqueio
Pessoal,
Acabei de fazer meu cadastro de bloqueio para ligações de telemarketing.
Foi facílimo e rápido.
Espero que funcione.
Caso desejem também fazer, é só acessar http://www.procon.sp.gov.br
Dá pra bloquear já telefone fixo e celular
Acabei de fazer meu cadastro de bloqueio para ligações de telemarketing.
Foi facílimo e rápido.
Espero que funcione.
Caso desejem também fazer, é só acessar http://www.procon.sp.gov.br
Dá pra bloquear já telefone fixo e celular
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Receita contra carrapatos em animais
Amigos (as)
Sabem a Dona Fifi, aquela senhora que é modelo de fofoca e
sabe tudo e de todos ?
Nós, os (as) bibliotecários (as) somos assim.
Qualquer informação, a gente passa logo para todo mundo.
Só que não é fofoca. É informação.
A ferramenta de trabalho dos jornalistas, que os
(as) bibliotecários (as) se apoderam, organizam e disseminam.
A Bibliotecária Rosana Oriani obteve esta informação e já passou para nós.
Receita contra carrapatos em animais
Preparado de Erva Cidreira (Capim Limão) c/álcool
Preparo:
apanhar folhas e talos do capim limão, esmagar até obter caldo esverdeado, acrescentar 100 ml de álcool para fixar as propriedades ativas.
Deixar descançar por 24 horas, acrescentar 1 litro de água + 2 colheres de sal, mexer e depois pulverizar sobre o carrapato.
No dia seguinte os carrapatos começarão a secar e haverá queda dos mesmos.
O efeito residual é longo.
Fonte: Programa Globo Rural
"Se os matadouros tivessem paredes de vidro todos seriam vegetarianos."
(Paul e Linda Mc Cartney)
Sabem a Dona Fifi, aquela senhora que é modelo de fofoca e
sabe tudo e de todos ?
Nós, os (as) bibliotecários (as) somos assim.
Qualquer informação, a gente passa logo para todo mundo.
Só que não é fofoca. É informação.
A ferramenta de trabalho dos jornalistas, que os
(as) bibliotecários (as) se apoderam, organizam e disseminam.
A Bibliotecária Rosana Oriani obteve esta informação e já passou para nós.
Receita contra carrapatos em animais
Preparado de Erva Cidreira (Capim Limão) c/álcool
Preparo:
apanhar folhas e talos do capim limão, esmagar até obter caldo esverdeado, acrescentar 100 ml de álcool para fixar as propriedades ativas.
Deixar descançar por 24 horas, acrescentar 1 litro de água + 2 colheres de sal, mexer e depois pulverizar sobre o carrapato.
No dia seguinte os carrapatos começarão a secar e haverá queda dos mesmos.
O efeito residual é longo.
Fonte: Programa Globo Rural
"Se os matadouros tivessem paredes de vidro todos seriam vegetarianos."
(Paul e Linda Mc Cartney)
terça-feira, 7 de abril de 2009
Lado a lado...
Pessoal,
Falando sério: o homem é mesmo "o cara"
Vejam porque nesta crônica do Luís Fernando Veríssimo:
Encosto ou não encosto? Só o joelho. O que pode acontecer? Ela dizer
- “Mr. Lula, please!”
Ai eu recolho o joelho, peço desculpas, “aimsórri, aimsórri” e pronto.
Se eu soubesse falar inglês, explicaria.
Sabe o que é, Elizabeth? Eu estava aqui pensando: quando é que, lá em Pernambuco, eu ia imaginar que um dia estaria sentado ao lado da rainha da Inglaterra?
Não sei quem é que me botou aqui para tirar esta fotografia dos G-20.
Não acho que tenha sido um pedido seu, “Quero o bonitinho de barba à minha esquerda”.
Claro que não.
Mas o fato é que estou aqui e o Barack está aí atrás em algum lugar, de pé e se perguntado o que eu tenho que ele não tem. O Sarkozy não deve nem estar aparecendo.
Ficou atrás da Merkel e não vai sair na foto.
E eu aqui ao seu lado, na primeira fila. Isto significa muito, viu Elizabeth?
Lá na minha terra vai ter gente se mordendo de raiva.
Onde já se viu, aquele retirante nordestino que nem fala direito sentado à esquerda da Rainha da Inglaterra?
Quando eu me elegi muita gente ficou horrorizada: como é que vai ser quando ele, um torneiro mecânico, tiver que nos representar num jantar oferecido, por exemplo, pela coroa inglesa?
Vai ser servido na cozinha, para não dar vexame na escolha dos talheres.
E aqui estou eu, sentado ao lado - com todo o respeito - da coroa inglesa em pessoa.
Se foi o protocolo que me botou aqui, ele acertou, viu Beth?
Você, queira ou não, não é só a rainha dos ingleses, é, simbolicamente, a rainha de todos os loiros de olhos azuis do mundo, incluindo o Barack.
De todos os bandidos que causaram esta crise e hoje nos infernizam a vida.
E, de certo modo, eu sou o seu oposto.
Sou uma espécie de rei republicano dos não-loiros do mundo - ou pelo menos deve ter sido essa a idéia do protocolo aos nos botar lado a lado. Todos os outros chefes de estado desta fotografia seriam dispensáveis.
A foto poderia ser só de nós dois e estariam todos representados.
E isto significa outra coisa também, viu Beth?
Eu não me contentei em ter nascido na miséria, no Nordeste, e quis mais.
Não me contentei em ser um torneiro mecânico em São Paulo e quis mais.
Não me contentei em ser um líder sindical e quis mais.
Não me contentei em perder eleição atrás de eleição, insisti e acabei presidente.
Agora estou aqui, lado a lado com a Rainha da Inglaterra, num dos pontos mais altos da minha carreira, e também quero mais.
Por isso minha perna se moveu e meu joelho encostou no seu. De certa forma, o movimento da minha perna foi o passo final da caminhada que começou em Pernambuco, tantos anos atrás. Já que, ao contrário de você, Beth, não posso ficar no poder para sempre.
Luis Fernando Veríssimo ( jornalista e escritor)
Correio Popular-5 de abril de 2009
Falando sério: o homem é mesmo "o cara"
Vejam porque nesta crônica do Luís Fernando Veríssimo:
Encosto ou não encosto? Só o joelho. O que pode acontecer? Ela dizer
- “Mr. Lula, please!”
Ai eu recolho o joelho, peço desculpas, “aimsórri, aimsórri” e pronto.
Se eu soubesse falar inglês, explicaria.
Sabe o que é, Elizabeth? Eu estava aqui pensando: quando é que, lá em Pernambuco, eu ia imaginar que um dia estaria sentado ao lado da rainha da Inglaterra?
Não sei quem é que me botou aqui para tirar esta fotografia dos G-20.
Não acho que tenha sido um pedido seu, “Quero o bonitinho de barba à minha esquerda”.
Claro que não.
Mas o fato é que estou aqui e o Barack está aí atrás em algum lugar, de pé e se perguntado o que eu tenho que ele não tem. O Sarkozy não deve nem estar aparecendo.
Ficou atrás da Merkel e não vai sair na foto.
E eu aqui ao seu lado, na primeira fila. Isto significa muito, viu Elizabeth?
Lá na minha terra vai ter gente se mordendo de raiva.
Onde já se viu, aquele retirante nordestino que nem fala direito sentado à esquerda da Rainha da Inglaterra?
Quando eu me elegi muita gente ficou horrorizada: como é que vai ser quando ele, um torneiro mecânico, tiver que nos representar num jantar oferecido, por exemplo, pela coroa inglesa?
Vai ser servido na cozinha, para não dar vexame na escolha dos talheres.
E aqui estou eu, sentado ao lado - com todo o respeito - da coroa inglesa em pessoa.
Se foi o protocolo que me botou aqui, ele acertou, viu Beth?
Você, queira ou não, não é só a rainha dos ingleses, é, simbolicamente, a rainha de todos os loiros de olhos azuis do mundo, incluindo o Barack.
De todos os bandidos que causaram esta crise e hoje nos infernizam a vida.
E, de certo modo, eu sou o seu oposto.
Sou uma espécie de rei republicano dos não-loiros do mundo - ou pelo menos deve ter sido essa a idéia do protocolo aos nos botar lado a lado. Todos os outros chefes de estado desta fotografia seriam dispensáveis.
A foto poderia ser só de nós dois e estariam todos representados.
E isto significa outra coisa também, viu Beth?
Eu não me contentei em ter nascido na miséria, no Nordeste, e quis mais.
Não me contentei em ser um torneiro mecânico em São Paulo e quis mais.
Não me contentei em ser um líder sindical e quis mais.
Não me contentei em perder eleição atrás de eleição, insisti e acabei presidente.
Agora estou aqui, lado a lado com a Rainha da Inglaterra, num dos pontos mais altos da minha carreira, e também quero mais.
Por isso minha perna se moveu e meu joelho encostou no seu. De certa forma, o movimento da minha perna foi o passo final da caminhada que começou em Pernambuco, tantos anos atrás. Já que, ao contrário de você, Beth, não posso ficar no poder para sempre.
Luis Fernando Veríssimo ( jornalista e escritor)
Correio Popular-5 de abril de 2009
Tucky : o cão assassino
Amigos (as)
Li o artigo na Superinteressante e gostei desta introdução de ‘Animais e Cia’ http://jovempan.uol.com.br/blogs/animaisecia/2009/03/03/tucky-o-cao-assassino/
"Sempre que leio algo bem escrito tenho vontade de ser, de escrever igual, etc., mas quando é de um assunto que me toca no coração, aí não tem jeito: vou reproduzir.
O texto é muito bom, é da Revista superinteressante do mês de Março/2009 (vendo a capa vocês entenderão)… o jornalista Sérgio Gwercman é o redator-chefe da revista maravilhosa"
O Tucky deve ter sido o pior cachorro que passou pela face da Terra. No mínimo, foi o mais barulhento: ele latia um latido agudo sempre que eu chegava de uma noitada, ou que uma visita passava pela porta da sala. Perdi a conta das vezes que me mordeu o dedo - porque era mordendo que ele respondia ao cafuné que eu fazia para agradá-lo.
Meus amigos apelidaram de Chucky, injustiça com o brinquedo assassino, nem de longe tão agressivo quanto era nosso poodle toy.
Tucky também era uma nimal inteligente. A ponto de saber que não deveria fazer xixi pela casa e fazer mesmo assim. Só para provocar. Era comum deitar para dormir e sentir um cheiro estranho no meu travesseiro. Xixi.
Certa vez, encontrei montinhos em cima do colchão. Cocô.
E então um dia aconteceu de o Tucky morrer.
Foi em grande estilo: deu seu último suspiro enquanto toda a família estava à mesa para o jantar de sexta-feira.
Minha irmã encontrou o defunto quando se levantou para ir ao banheiro.
Foi um dos dias mais tristes da história lá em casa.
O pessoal chorou de verdade - eu inclusive.
Porque com o Tucky não tinha esse papo de ser o melhor amigo do homem. Todos nós sabíamos que ele era um de nós, membro da integral da família.
O que sentíamos era amor incondicional,desses que sobrevivem a qualquer cagada obstáculo. E amor assim a gente só entrega aos familiares.
Fosse o Tucky um amigo, eu já teria deixado de ligar para ele há anos.
Ir ao enterro?
Sem chance.
Isso para não falar nos outros animais que dividiram a casa conosco. O dia que nossos periquitos “fugiram” foi igual a qualquer outro.
O peixinho foi parar no lixo menos de 5 minutos após deixar este mundo, e ninguém derramou uma lágrima.
Os jabutis, eu não sei que fim levaram.
Mas a morte do Tucky foi diferente.
Para a família, ela é nosso 11 de Setembro, nossa morte do Tancredo, nossa chegada à Lua.
O dia que jamais esqueceremos.
Tudo isso por um cachorro que mordia quem tentava lhe fazer cafuné.”
JORNALISTA SERGIO GWERCMAN, SUPERINTERESSANTE TUCKY, O CÃO ASSASSINO
Li o artigo na Superinteressante e gostei desta introdução de ‘Animais e Cia’ http://jovempan.uol.com.br/blogs/animaisecia/2009/03/03/tucky-o-cao-assassino/
"Sempre que leio algo bem escrito tenho vontade de ser, de escrever igual, etc., mas quando é de um assunto que me toca no coração, aí não tem jeito: vou reproduzir.
O texto é muito bom, é da Revista superinteressante do mês de Março/2009 (vendo a capa vocês entenderão)… o jornalista Sérgio Gwercman é o redator-chefe da revista maravilhosa"
O Tucky deve ter sido o pior cachorro que passou pela face da Terra. No mínimo, foi o mais barulhento: ele latia um latido agudo sempre que eu chegava de uma noitada, ou que uma visita passava pela porta da sala. Perdi a conta das vezes que me mordeu o dedo - porque era mordendo que ele respondia ao cafuné que eu fazia para agradá-lo.
Meus amigos apelidaram de Chucky, injustiça com o brinquedo assassino, nem de longe tão agressivo quanto era nosso poodle toy.
Tucky também era uma nimal inteligente. A ponto de saber que não deveria fazer xixi pela casa e fazer mesmo assim. Só para provocar. Era comum deitar para dormir e sentir um cheiro estranho no meu travesseiro. Xixi.
Certa vez, encontrei montinhos em cima do colchão. Cocô.
E então um dia aconteceu de o Tucky morrer.
Foi em grande estilo: deu seu último suspiro enquanto toda a família estava à mesa para o jantar de sexta-feira.
Minha irmã encontrou o defunto quando se levantou para ir ao banheiro.
Foi um dos dias mais tristes da história lá em casa.
O pessoal chorou de verdade - eu inclusive.
Porque com o Tucky não tinha esse papo de ser o melhor amigo do homem. Todos nós sabíamos que ele era um de nós, membro da integral da família.
O que sentíamos era amor incondicional,desses que sobrevivem a qualquer cagada obstáculo. E amor assim a gente só entrega aos familiares.
Fosse o Tucky um amigo, eu já teria deixado de ligar para ele há anos.
Ir ao enterro?
Sem chance.
Isso para não falar nos outros animais que dividiram a casa conosco. O dia que nossos periquitos “fugiram” foi igual a qualquer outro.
O peixinho foi parar no lixo menos de 5 minutos após deixar este mundo, e ninguém derramou uma lágrima.
Os jabutis, eu não sei que fim levaram.
Mas a morte do Tucky foi diferente.
Para a família, ela é nosso 11 de Setembro, nossa morte do Tancredo, nossa chegada à Lua.
O dia que jamais esqueceremos.
Tudo isso por um cachorro que mordia quem tentava lhe fazer cafuné.”
JORNALISTA SERGIO GWERCMAN, SUPERINTERESSANTE TUCKY, O CÃO ASSASSINO
sábado, 4 de abril de 2009
Febre Amarela...
Pessoal,
Lembram dos meus problemas para a vacina da Febre Amarela ?
É ou não é difícil viver neste país. ?
Antes não havia registro da doença e tive a maior dificuldade para "achar" a vacina em Campinas.
Nesta sexta-feira, 3 de abril de 2009 21:13:23 ,
a minha amiga Adriana me mandou a "nova" notícia:
"Olá Meyre
Olha só, quem disse que não há mais febre amarela?
Entregue em Viracopos e nos postos de saúde da cidade.
Super abraço "
02/04/2009 07:27
Febre amarela ameaça áreas rurais do Sul e do Sudeste Autoridades de Saúde alertam para o perigo da doença.
Houve registro de mortes esta semana em São Paulo.
LINK DA NOTÍCIAhttp://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1069974-16020,00.html
Lembram dos meus problemas para a vacina da Febre Amarela ?
É ou não é difícil viver neste país. ?
Antes não havia registro da doença e tive a maior dificuldade para "achar" a vacina em Campinas.
Nesta sexta-feira, 3 de abril de 2009 21:13:23 ,
a minha amiga Adriana me mandou a "nova" notícia:
"Olá Meyre
Olha só, quem disse que não há mais febre amarela?
Entregue em Viracopos e nos postos de saúde da cidade.
Super abraço "
02/04/2009 07:27
Febre amarela ameaça áreas rurais do Sul e do Sudeste Autoridades de Saúde alertam para o perigo da doença.
Houve registro de mortes esta semana em São Paulo.
LINK DA NOTÍCIAhttp://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1069974-16020,00.html
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Pessoal ,
Aqui vai o contato para revisão de livros.
A Kátia é amiga de muitos anos que estava fora do meu círculo e agora,
retornou e é revisora de livros.
Às vezes as Editoras para as quais faço a Catalogação na Fonte
( fichas catalográficas) me questionam sobre revisão de livros e agora já tenho a informação.
Katia - fones (19) 3252-2106
(19) 9341-8137
e-mail: katialima13@hotmail.com
katialima13@bol.com.br
Aqui vai o contato para revisão de livros.
A Kátia é amiga de muitos anos que estava fora do meu círculo e agora,
retornou e é revisora de livros.
Às vezes as Editoras para as quais faço a Catalogação na Fonte
( fichas catalográficas) me questionam sobre revisão de livros e agora já tenho a informação.
Katia - fones (19) 3252-2106
(19) 9341-8137
e-mail: katialima13@hotmail.com
katialima13@bol.com.br
Não pertube
Pessoal,
Sexta-feira o Procon abriu as inscrições para fazer cadastro de telefones no
"Não Perturbe",
que impede as empresas de fazer aquelas maravilhosas e simpáticas ligações oferecendo produtos e serviços.Acessem o link:
http://www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=1102
Sexta-feira o Procon abriu as inscrições para fazer cadastro de telefones no
"Não Perturbe",
que impede as empresas de fazer aquelas maravilhosas e simpáticas ligações oferecendo produtos e serviços.Acessem o link:
http://www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=1102
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