sexta-feira, 10 de outubro de 2014

TRANQUILIZA-TE !


TRANQUILIZA-TE!

O Universo é infinito.

Tu levitas num abismo sem fim e desse te protege  apenas uma fina camada de atmosfera, porém, mesmo assim a existência aqui na Terra é estável o suficiente para cultivares certezas e te acostumares a uma vida simples, que consiste em correr atrás de teus desejos para satisfazê-los ou te decepcionares.

Tranquiliza-te!                                                                                                            
Tu estás a salvo da vertigem real que sentirias ao perceberes que singras o espaço numa nave feita planeta a velocidade que em condições normais te destruiriam .

Tranquiliza-te!

As condições existenciais te protegem da verdade, mas é melhor que cada dia dediques pelo menos alguns instantes para te lembrar das reais condições em que existes, pois isso te colocará numa perspectiva mais realista e deixarás de perder tempo com bobagens...

Oscar Quiroga  - Meu guru predileto para a hora da meditação



terça-feira, 26 de agosto de 2014

SER ESPECIAL

Ser especial
Danuza Leão

Afinal, qual a graça de ter muito dinheiro? Quanto mais coisas se tem, mais se quer ter e os desejos e anseios vão mudando --e aumentando-- a cada dia, só que a coisa não é assim tão simples. Bom mesmo é possuir coisas exclusivas, a que só nós temos acesso; se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio.
Um homem que começa do nada, por exemplo: no início de sua vida, ter um apartamento era uma ambição quase impossível de alcançar; mas, agora, cheio de sucesso, se você falar que está pensando em comprar um com menos de 800 metros quadrados, piscina, sauna e churrasqueira, ele vai olhar para você com o maior desprezo --isso se olhar.
Vai longe o tempo do primeiro fusquinha comprado com o maior sacrifício; agora, se não for um importado, com televisão, bar e computador, não interessa --e só tem graça se for o único a ter o brinquedinho. Somos todos verdadeiras crianças, e só queremos ser únicos, especiais e raros; simples, não?
Queremos todas as brincadeirinhas eletrônicas, que acabaram de ser lançadas, mas qual a graça, se até o vizinho tiver as mesmas? O problema é: como se diferenciar do resto da humanidade, se todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais?
As viagens, por exemplo: já se foi o tempo em que ir a Paris era só para alguns; hoje, ninguém quer ouvir o relato da subida do Nilo, do passeio de balão pelo deserto ou ver as fotos da viagem --e se for o vídeo, pior ainda-- de quem foi às muralhas da China. Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?

Viajar ficou banal e a pergunta é: o que se pode fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?
Até outro dia causava um certo frisson ter um jatinho para viagens mais longas e um helicóptero para chegar a Petrópolis ou Angra sem passar pelo desconforto dos congestionamentos.
Mas hoje esses pequenos objetos de desejo ficaram tão banais que só podem deslumbrar uma menina modesta que ainda não passou dos 18. A não ser, talvez, que o interior do jatinho seja feito de couro de cobra --talvez.
É claro que ficar rico deve ser muito bom, mas algumas coisas os ricos perdem quando chegam lá. Maracanã nunca mais, Carnaval também não, e ver os fogos do dia 31 na praia de Copacabana, nem pensar. Se todos têm acesso a esses prazeres, eles passam a não ter mais graça.
Seguindo esse raciocínio, subir o Champs Elysées numa linda tarde de primavera, junto a milhares de turistas tendo as mesmas visões de beleza, é de uma banalidade insuportável. Não importa estar no lugar mais bonito do mundo; o que interessa é saber que só poucos, como você, podem desfrutar do mesmo encantamento.
Quando se chega a esse ponto, a vida fica difícil. Ir para o Caribe não dá, porque as praias estão infestadas de turistas --assim como Nova York, Londres e Paris; e como no Nordeste só tem alemães e japoneses, chega-se à conclusão de que o mundo está ficando pequeno.
Para os muito exigentes, passa a existir uma única solução: trancar-se em casa com um livro, uma enorme caixa de chocolates --sem medo de engordar--, o ar-condicionado ligado, a televisão desligada, e sozinha.
E quer saber? Se o livro for mesmo bom, não tem nada melhor na vida.

Quase nada, digamos.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem NÃO quer

Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens,  homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro.  Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém  lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.

Curta nossa página no facebook: https://www.facebook.com/blogruthmanus

quarta-feira, 30 de abril de 2014

DINHEIRO


Se te parece que és pobre porque não tens o suficiente para adquirir o que desejas, hás de saber que, em diferentes proporções, até as pessoas mais ricas  se sentem pobres também . 
Tu te sentes pobre porque desejas um carro novo e teu dinheiro não alcança. 
A mesma sensação terá alguém que, viajando na primeira classe de um avião deseja ter seu próprio jatinho e percebe que seu dinheiro não alcança. 
Salvas as proporções, o dinheiro é motivo de nossa humanidade se apequenar, sempre na tentativa de se sentir maior.
O dinheiro acumulado apequena nossa humanidade, mas o dinheiro que é posto em circulação, distribuído com a mesma velocidade com que é recebido, esse sim engrandece a humanidade, porque se torna disponível a todos.

Oscar Quiroga
( o Guru preferido da Meyre Raquel)

sábado, 25 de janeiro de 2014

Não prolonguem a sua dor



Mestre Saint Germain – Não prolonguem a sua dor

Não prolonguem a sua dor.Todas as experiências da vida, elas têm um começo, um meio e o um fim.
Muitas experiências são cíclicas, elas vêm e voltam na vida das pessoas, como se fossem ondas. Você passa por um aprendizado e novamente ele vem na sua vida.

Como lições, nas quais você é testado, não por um Deus que se coloca acima de você. Mas, testado por si mesmo, para ver como você reage frente às mesmas coisas.
Mas, permitam que os ciclos se fechem.
Permitam, que novos aprendizados venham para vocês.
Permitam, que novas experiências e novas lições cheguem na sua vida.
Fechem a porta por onde penetra o mal. E esta porta é o pensamento de vocês. Vocês permitem a conexão com sentimentos, vibrações e histórias negativas.

Mas, da mesma forma que vocês permitem, vocês podem fechar, vocês podem impedir, vocês podem limitar. E o primeiro passo é aceitar o fim. Aceitar o fim do ciclo. 
Aceitar o fim de um relacionamento, de um trabalho, de algo que você está vivendo.
Porque, pior que o fim, é a aflição de não ver o fim. É a aflição de tentar segurar algo que não está em suas mãos.

Prolongar uma aflição é prolongar o mal. Aceitar um fim pode ser profundamente libertador.
Aceitar as coisas como elas são, as pessoas como elas são, os fatos como eles se apresentam, oferecerá a você um enorme poder.
Escolha gastar as suas energias, o seu tempo de vida, a sua força interior, a sua inteligência, em algo que coloque você para cima. Ou no mínimo, num novo circuito.
Nunca ache que é tarde para você fechar um aprendizado e começar outro. Quem limita esse tempo e quem impede a experiência é você.

Use os seus Dons, use os seus talentos a favor de você. Administre melhor os seus pensamentos. Escolha o que pensar, o que lembrar e o que carregar com você.

Assuma o poder de ser o senhor do seu destino. Assuma o poder de dominar a si mesmo. Com muito amor, com muito respeito.

O sofrimento, muitas vezes, é necessário. Para que vocês não sejam tomados pelo ego e pela vaidade.

Aqueles, que escolheram trilhar o caminho espiritual, passam por muitas lições. Mas, não precisam passar por muitos sofrimentos. 
Quando você está conectado com o seu Eu Divino, você não prolonga o mal, você potencializa o Bem.
Use esta força para adentrar o Ano que se inicia. Hoje, já pode ser para você, um Novo Dia.
Recebam as minhas bênçãos e a minha Luz.

Eu Sou Saint Germain e atuo no Sétimo Raio, na potência da transformação da Chama Violeta. E estou aqui para fortalecer cada um de vocês, no seu caminho de Fé, na sua escolha pelo sagrado.

Porque, até o caminho sagrado, deve ser um caminho escolhido por vocês. Vocês não são obrigados a elevar a sua mente e a aceitar a espiritualidade. É uma escolha. É, também, uma escolha.

Não prolonguem o mal. Potencializem o Bem. Foco na sua Luz e naquilo que você sabe que é o Bom para a sua vida.

Recebam com Amor e se doem com Amor. Este é o caminho da Chama Violeta e este é o Poder de Expansão.

Recebam as minhas Bênçãos e o meu Amor.

Sigam em Paz.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Egoísmo necessário



Egoísmo necessário

Um dia qualquer, que pode muito bem ser hoje, despertarás com uma sensação mais intensa do que a habitual, tua mente estará imbuída com a certeza de tudo estar bem no melhor dos mundos, e que se por ventura as adversidades ainda persistirem, que essas não prevalecerão, pois tu és maior do que elas.
Um dia qualquer, que pode muito bem ser hoje, perceberás que o egoísmo, tão vituperado e malhado, te é útil, mas não para pensares apenas em ti, em detrimento dos teus semelhantes, nada disso.
Perceberás que uma pequena dose de egoísmo te faz ser maior do que as circunstâncias e que sendo maior, do que essas prestas um inestimável serviço aos teus semelhantes, facilitando que eles e elas também façam o mesmo.
Oscar Quiroga

( meu guru predileto)